18 sugestões tecnológicas para presentear seu pai
Seleção para presentear o seu pai inclui smartphones, notebooks, fones de ouvido e mais
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2012 às 12h12.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h20.
São Paulo - Para auxiliar a tarefa de presentear seu pai no segundo domingo de agosto, separamos 18 dicas de produtos testados. Entre eles há opções mais acessíveis e portáteis, como HDs externos e fones de ouvido e até equipamentos para os que não pretendem economizar, como notebooks, smartphones e até multifuncionais. Clique nas imagens para ver as 18 sugestões tecnológicas para presentear seu pai.
Com 0,9 milímetro de espessura, o GoFlex Slim não se destaca apenas pela magreza. Ele é mais rápido que os HDs externos USB 3.0 comuns, pois trabalha em 7.200 RPM. Nos testes do INFOlab, a velocidade para gravação de dados medida pelo software HD Tune chegou a 88,1 MB por segundo. O drive sai da caixa pronto para funcionar em PCs com Windows e Mac. A desvantagem do modelo e o preço alto para HD de 320 GB. A linha GoFlex não usa esse nome me vão. Um dos grandes diferenciais desses HD são os adaptadores removíveis que transformam a conexão SATA em várias outras portas. Por padrão, o GoFlex Slim vem com um adaptador para USB 3.0, que, enquanto o Thunderbolt não seduz o mercado, é conexão de propósito múltiplo mais rápida do mercado. Outros tipos de porta, como a FireWire e o eSATA devem ser adquiridos separadamente por 99 reais. Mas nada impede que o adaptador seja ligado na SATA de outro HD ou que o próprio drive seja ligado a qualquer cabo SATA com conector de 2,5 polegadas.
Além da configuração complicada, outro aspecto comum aos NAS é que a movimentação dos arquivos entre as máquinas não é muito rápida. Mas a WD levou a sério seu projeto de livrar o storage de qualquer inconveniência e criou um HD relativamente rápido. Pudemos curtir o filme “V de Vingança” (2,1 GB) em uma máquina do INFOlab após uma transferência que durou cerca de cerca de 44 segundos. Repetindo esse teste algumas vezes, concluímos que a taxa média de gravação real do My Book Live através da rede cabeada é 46,4 MB/s, bem superior à maioria dos NAS testados aqui. Compreensivelmente, o mesmo teste executado através da rede sem fio revelou um desempenho muito mais próximo da média da categoria: 11,66 MB/s. As conexões que tornam tais resultados possíveis são uma porta Gigabit Ethernet e o Wi-Fi n. Justamente neste ponto está uma das deficiências do My Book Live: a lista de meios de conexão para nesses dois itens. Não há, por exemplo, uma USB para aumentar a capacidade do storage ou para possibilitar o backup rápido de pen drives. A situação é agravada pela impossibilidade de acessar o HD, ou seja: quem compra a versão de 1 TB deve se contentar com 1 TB e nada mais. Há dois outros modelos, um de 2 TB e outro de 3 TB. Pela conexão ethernet, o My Book Live pode agir como servidor de DLNA para TVs e computadores. Neste modo de exibição o storage conseguiu transmitir vídeos em DivX, XviD, MKV, MPEG-4, WMV. MPEG-2 e MOV, todos em 1080p mas nenhum com legendas. Músicas em MP3 e WAV também podem ser executados pela rede.
Em janeiro de 2011 a Motorola apresentou ao mundo o Atrix, um smartphone revolucionário que teria a força necessária para substituir um netbook. Equipado com processador dual core, o Atrix chamava atenção por seu acessório webtop, um netbook com encaixe para o smartphone, que servia como central de processamento e comandava todo o show. O conceito parece não ter decolado, já que a Motorola abandonou sua interface webtop em aparelhos mais modernos, como Razr e Razr Maxx. Agora, mais de um ano depois, a empresa decide revisitar o nome e lançar no Brasil o Atrix TV, um aparelho intermediário que tem como principal destaque a sintonia de TV digital no padrão 1-seg. Com tela de 4 polegadas e resolução de 854 por 480 pixels, o Atrix TV fica acima da média na exibição de imagens. Como seu foco é a sintonia de TV digital, uma tela de qualidade é um recurso obrigatório. Assim como outros aparelhos que trabalham com o padrão 1-seg, a resolução não é das melhores. Mas não há grandes problemas quando a exibição acontece na pequena tela. Para não perder o sinal, o aparelho conta com uma antena retrátil.
Se você ainda não largou de vez os CDs, mas também tem boa parte de suas músicas em MP3 ou no iPod, o mini-system FA166 da LG é uma ótima opção. Compacto (mede 38,6 por 29,1 por 28,2 cm) e com um som potente, ele permite tocar vários tipos de mídia em um aparelho. Além da entrada para CD (em forma de fenda na parte superior, e não gaveta), ele tem uma porta USB (reproduz faixas em MP2, MP3 e WMA), uma P2 e um conector de 30 pinos para aparelhos da Apple. Também sintoniza rádio AM e FM e dá para salvar as estações favoritas na memória do mini-system. Outra função legal é a de capturar áudio da rádio e faixas do CD para o pen drive em MP3, sendo possível também escolher o bitrate (qualidade do áudio).
A primeira coisa que se vê no fone CitiScape Uptown da Philips é um acessório tão elegante que pode ajudar na composição do visual de quem o usa. Revestido com um tecido que imita couro marrom e preto, ele impressiona não apenas pelo visual, mas também pelo conforto. É difícil passar horas com um headphone: por mais confortável que ele seja a princípio, a maior parte dos modelos aperta a cabeça após algum tempo de uso. Não é o caso deste. O Uptown é surpreendentemente confortável, especialmente as conchas, que são formadas por duas almofadas bem espessas e grandes, que envolvem toda a orelha e garantem um isolamento perfeito; mesmo com o volume alto, o fone não deixa vazar nenhum som para fora. E, com o volume baixo, barulhos externos ficam bem abafados.
O HDP DJ-Pro M1001 pode não ser o melhor ou sequer o maior fone de ouvido do mercado, mas muitas de suas facetas merecem o adjetivo hercúleo. Em primeiro lugar, ele obviamente não é um fone pequeno, embora o design visualmente limpo o torne conspicuamente discreto quando comparado ao resto da categoria de fones de concha. Em segundo lugar, ele contém um dos maiores drivers de fone de ouvido que já passaram pelo INFOlab. Trata-se de um disco de 50 mm que inunda toda a extensão dos ouvidos com som. É difícil encontrar um fone de driver maior dentro do mercado de consumo comum. Era de se esperar que um driver tão grande acabasse por produzir graves pesados o bastante para esmagar os outros tons. Contudo, na prática o Dj-Pro é muito equilibrado na reprodução dos sons: graves, médios e agudos são tratados com igualdade. De certa forma esse fone pode ser considerado um canivete suíço no que concerne gêneros musicais. Ele não é excepcional ao tocar rock, pop, techno ou música erudita, mas faz justiça a todos esses gêneros. Por outro lado, games e filmes se encontram um pouco fora do escopo do Dj-Pro. Esse tipo de mídia costuma exigir um nível de detalhamento e imersão que não é alcançado completamente pela Hercules. É difícil apontar defeitos sonoros em fones desse nível, mas o nível de detalhamento parece ser o elo fraco da corrente no caso do Dj-Pro.
O Série 5 Ultra da Samsung segue a tendência da marca de criar boas máquinas por preços acessíveis. O valor de 2.399 reais é mais baixo do que similares testados pelo INFOLab e, em algumas das avaliações, o ultrabook deixou os concorrentes para trás – mas, ironicamente, o quesito velocidade não foi um deles. O processador Core i5 2467M tem dois núcleos de 1,6 GHz. Há outros ultrabooks com processadores mais potentes, mas esse é suficiente para que ele cumpra o papel de ser uma máquina para uso geral. O Série 5 Ultra também vem com 16 GB em um drive SSD – o que é pouco e serve para que a inicialização seja rápida, mas não ajuda a acelerar o desempenho da máquina. Em compensação, tem um o disco rígido de 500 GB, que garante espaço de armazenamento mais que suficiente para o usuário. Apesar de ser bem fino (tem espessura de apenas 1,76 cm – não é o menor de todos, mas também não foge do esperado), ele é bem completo nas conexões: são três portas USB, sendo duas 2.0 e uma 3.0, Ethernet, HDMI e D-Sub (com adaptador incluso), além do leitor de cartões SD, SDHC, SDXC e MMC que é útil para câmeras digitais; no caso de smartphones, que usam MicroSD, é necessário um adaptador que não vem junto com o computador.
Quando recebemos um notebook com monitor 3D, a primeira coisa que queremos é ver seus efeitos em ação. Mas há quem não seja tão atraído por ele e não compraria uma máquina de 3.799 reais considerando esse um ponto principal. Se for o caso, pode ficar tranquilo: o notebook A530 3D da LG também tem uma boa configuração e o preço é bastante justo se comparado a outros da mesma categoria. Com um processador i7 2670QM de 2,2 GHz e 4 núcleos e memória RAM de 6 GB DDR3, ele mandou bem nos testes de benchmark realizados, mas sem ser impressionante. No PC Mark 7, que avalia o desempenho do computador realizando tarefas do dia a dia, ele ficou em segundo lugar por muito pouco. O espaço de armazenamento também é satisfatório: ele tem um disco rígido de 750 GB 5400 rpm SATA II.
Não é extravagante pensar em um monitor com múltiplas funções. Com porta USB que reconheça arquivos de vídeo ou com recurso de TV digital. Mas é muito raro encontrar um monitor básico, a um preço acessível, que tenha foco em qualidade de imagem. Nenhuma destas afirmações é válida para o LG IPS236VX AWZ, isto é, ele foca em qualidade de imagem com um bom preço, mas não oferece recursos excepcionais. O premiado monitor de 23 polegadas começa acertando no painel retroiluminado por LEDs. Trata-se de um IPS (In-Plane Switching ou cristais paralelos ao plano de reprodução) que proporciona um maior ângulo de visão. Nominalmente são 178 graus na vertical ou na horizontal (na verdade 89 graus partindo do centro para cada lado). No INFOlab ficamos extasiados ao notar que ao movimentar a cabeça para longe as cores permaneciam como deveriam (dentro do limite aceitável). Mesmo com a boa constatação, a Energy Star não reconhece estas especificações.
Como todo “chaebol”, os conglomerados familiares da Coreia, a Samsung atira para todos os lados ao tentar agradar os mais diferentes nichos de consumo. No caso, comentaremos o desempenho de uma das poucas impressoras a laser que podem ser consideradas “domésticas”. Entre os grandes lançamentos dos últimos anos, o multifuncional SCX-3405FW certamente não é o mais glamoroso que a Samsung tem a oferecer, mas onde falta extravagância há muita utilidade. Graças ao seu design compacto (a menor que já passou pelo INFOlab), essa é uma das poucas impressoras a laser que podem passar pela porta de casa. Além das vantagens inatas da impressão a laser, a SCX também se destaca pela conectividade: ela recebe documentos pela USB, pela rede cabeada e pela rede sem fio. Como era de se esperar, a SCX só imprime imagens em preto e branco, o que deve desanimar quem adora ter cópias físicas de fotos e apresentações do PowerPoint. Além da questão da cor, a resolução máxima não é a mais indicada para desenhar as formas complexas de uma foto. Por outro lado, ela se sobressai na impressão de texto, com letras e símbolos bem definidos. Em outras palavras, a qualidade de impressão atende as expectativas que se tem de uma impressora a laser sem surpreender muito.
Com pouco mais de dois anos de vida, a categoria de câmeras híbridas ganhou força e se consolidou com modelos interessantes. Na prática, as câmeras se diferenciam das compactas por apresentarem lentes intercambiáveis e sensores maiores, mas também se afastam das DSLRs por não apresentarem espelho. A NX200 confirma essa tendência com um sensor de bom tamanho, jogo de lentes amplo e registro de imagens e vídeos com qualidade superior à de máquinas mais simples. O sensor APS-C CMOS de 20,3 megapixels representa uma grande evolução em relação ao modelo anterior. Com 14,6 MP, o sensor da NX100 registra vídeos em 720p, enquanto o novo modelo filma em 1.080p (Full HD), mesmo com o sensor não variando muito seu tamanho. Na NX200 ele mede 23,5 x 15,7 mm, contra 23,4 x 15,6 mm do modelo anterior. A sensibilidade ISO varia de 100 a 12.800, e mesmo nos valores mais altos, a redução de ruído é mais significativa do que em modelos concorrentes. No entanto, para reduzir o ruído aparente há uma perda nos detalhes nos valores mais baixos de ISO em alguns casos.
Como toda câmera superzoom, a SL300 só se passa por DSLR quando vista de longe. As entranhas dessa câmera são inconfundivelmente entranhas de máquina compacta. O CCD que transforma a luz em imagens digitais, por exemplo, é exatamente o tipo de sensor (6,17 x 4,55 mm) que se esperaria encontrar em uma câmera de bolso. Assim sendo, não nos surpreendemos quando as fotos apresentaram uma qualidade geral no máximo mediana. Em condições ideais, a SL300 reproduz fotos relativamente detalhadas, embora suas limitações se tornem evidentes em cenas confusas (um gramado, por exemplo). A FujiFIlm atingiu um grau razoável de fidelidade de cor com essa câmera, mas ela tropeça ao tentar reproduzir transições sutis de tom (do amarelo para o laranja, por exemplo). Há pixels em excesso nesse sensor (14 MP) o que leva a duas consequências principais: fotos grandes e baixa tolerância a taxas de ISO altas.
Uma das estrelas da Consumer Eletronics Show (CES) deste ano, a filmadora GZ-EX210 inova por ter Wi-Fi. O recurso permite mandar vídeos de até 15 segundos por e-mail, transferir conteúdo para o smartphone ou transformá-la em uma câmera de vigilância. Sua interface, contudo, não é intuitiva. Configurar as funções que exigem Wi-Fi e digitar no teclado virtual requer paciência. A duração da bateria ficou abaixo da média. O CMOS utilizado pela GZ-EX210 não é nada especial, mas também não trais as expectativas de uma sensor de filmadora compacta. Sua maior limitação é a resolução. Os circuitos dessa câmera só suportam a carga de processar imagens de 1080 linhas verticais entrelaçadas, ou seja, em 1080i. Esse método de gravação e exibição de vídeos divide as linhas verticais de pixels em dois campos que são exibidos na tela um após o outro em rápida sucessão. Não é impossível gravar boas tomadas com uma câmera que grava em 1080i , mas o cameraman deve ser disciplinado o suficiente para evitar movimentos muito bruscos dos objetos. Em outras palavras, o vídeo entrelaçado mostra suas limitações ao tentar fixar cenas agitadas.
A SDR tem toda a aparência de uma filmadora convencional mas na prática ela cabe melhor no papel de uma câmera de bolso. Tragicamente, mesmo dentro dessa categoria, câmeras que filmam em 720p já são comuns há algum tempo. Como dissemos acima, a questão da resolução está subordinada à plataforma em que o vídeo é reproduzido. Mas mesmo se tratando de uma falta relativa, a mera escassez de opções de filmagem coloca a SDR em desvantagem. A frequência de gravação de 60 FPS parece boa no papel, mas a interpolação é difícil de ignorar na experiência real. De qualquer forma, o sensor desse filmadora não suportaria imagens maiores. Falamos de um CCD minúsculo, no qual os fótons se apertam em apenas um oitavo de polegada. Não é preciso dizer que é perda de tempo tentar filmar o que quer que seja em ambientes mal iluminados. A Panasonic adicionou um LED acima da lente para amenizar os problemas de filmagem n Quando o sol resolve favorecer o aspirante a cineasta, as imagens têm qualidade geral aceitável. A cor é provavelmente a faceta mais prejudicada dos vídeos. A superexposição frequentemente queima as nuances de transição de um tom para outro.
Há quem diga que encontrar diferenças entre aparelhos de GPS é algo bastante difícil e que, na maioria dos casos, o que fará o usuário escolher é o preço. Se olharmos para suas carcaças, provavelmente iremos encontrar bastante fundamento para essa linha de raciocínio. Felizmente, o que cada aparelho traz em seu interior pode fazer a diferença e transformar um gadget em algo indispensável ou, em alguns casos, em um motivo para dores de cabeça e desordem. O Siga-me Imagem reúne recursos que podem fazer um usuário relevar seu visual simplório e fixá-lo ao pára-brisa. Equipado com o software IGO Primo 2.0 e mapas da Navteq, esse aparelho pode conduzir motoristas por 1.650 cidades brasileiras. Para encontrar a padaria certa no caminho, ou ainda aquele posto de gasolina em um momento de necessidade, esse aparelho oferece 200 mil pontos de interesse. Há também 13.800 pontos de radar, monitoramento das condições de tráfego e um sistema de navegação por ponto de interesse. Isso significa que, além de falar nomes de ruas, o GPS pode de orientar a “virar à direita depois da farmácia”.
Acelerar sem destino sobre duas rodas é ótimo. Mas quando é preciso chegar a um endereço desconhecido, um copiloto como o Zumo 220pode ser de grande valia. Ele é um GPS feito para viajar no guidão da moto. Para isso, vem com kit para fixação e conexão com a bateria da motocicleta e seu corpo é à prova d’água e resistente a raios ultravioleta. A tela de 3,5 polegadas é pequena e fosca, para não refletir a luz solar. Mas dependendo da posição do sol, os menus e mapas ficam bem opacos. O ângulo de visão também não é dos melhores. O tamanho do aparelho permite levá-lo no bolso quando a moto está estacionada. Nos testes do INFOlab, a comunicação com os satélites manteve-se estável e as rotas foram corretamente. As instruções de voz são enviadas para headsets, fones de ouvidos ou capacetes com bluetooth. Porém, nenhum desses acessórios acompanha o GPS. Sem eles, é impossível para o motociclista ouvir no trânsito as orientações emitidas pelos alto-falantes do navegador. O Zumo 220 também vem com suporte para carros. Desconsiderando os aspectos que tornam o Zumo 220 ideal para guiar motociclistas, ele se sustenta muito bem como GPS comum. O repertório de mapas que ele contém é o mais completo que já passou pelo INFOlab, delineando as ruas de 1770 cidades brasileiras, das quais 1120 são auditadas. Existem outros GPS que mapeiam um número total de cidades maior, mas nenhum outro testado por nossa equipe oferecia tanto mapas que de fato são confiáveis. A quantidade de pontos de interesse também é alta: 1 milhão de restaurantes, hotéis e outros estabelecimentos que podem ser úteis ao motorista marcam os mapas do Zumo.