10 usos curiosos, e amigáveis, para os drones
Drones já foram usados em pedidos de casamento e no “delivery” de filhos ao ônibus escolar. Confira estes e outros usos inusitados dos veículos não tripulados
Gabriela Ruic
Publicado em 22 de outubro de 2013 às 05h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h25.
São Paulo – Conhecidos por sua participação em operações militares do governo americano, os drones hoje são usados por empresas e desenvolvedores de formas inusitadas. Da entrega de cervejas ou pizzas até o “delivery” de crianças ao ponto de ônibus escolar, confira nesta galeria dez usos curiosos para estes veículos não tripulados.
Uma empresa alemã fabricante de desfibriladores está testando os drones para tornar mais rápido o atendimento de pessoas com problemas cardíacos em lugares remotos. De acordo com a empresa, quando se está numa situação como esta, cada minuto é precioso e, portanto, uma forma mais eficiente de atendimento é necessária. Este drone é capaz de atingir velocidade de 70 km/h. Seu raio de ação, contudo, é de apenas 15 quilômetros.
Em São Francisco, um americano aproveitou o veículo não tripulado para pedir sua namorada em casamento. Grávida, ela estava sendo fotografada por ele no momento em que um drone começa a se aproximar. Sem saber direito do que se tratava, a jovem celebrou, e aceitou, o criativo pedido. O vídeo ao lado, em inglês e sem legendas, mostra o momento.
Na Austrália, um dos países mais avançados quando o assunto é a regulamentação do uso comercial de drones, uma startup chamada Flirtey está aproveitando os drones para realizar a entrega de livros. Consumidores poderão fazer seus pedidos via app e o drone levará a encomenda direto para o destino solicitado. De acordo com a empresa, pedidos feitos na cidade de Sidney poderão ser entregues no mesmo dia e em até três minutos.
A Universidade Católica do Peru está desenvolvendo modelos de drones que irão auxiliar cientistas e agricultores de diferentes formas. Os primeiros poderão usar os aviões-robôs para conhecerem melhor um terreno e suas características. Já os segundos poderão usá-los para a coleta de informações sobre a saúde de plantas. O vídeo ao lado, em espanhol e sem legendas, mostra o drone em ação.
Paul Walich, editor do site IEEE Spectrum, caminhava 800 metros diariamente para levar seu filho até o ônibus escolar e retornar para casa. Um dia, resolveu construir um drone capaz de fazer isso por ele. O aparelho conta com um GPS, bússola e uma entrada para carão micro SD. O monitoramento de vídeo é feito a partir de um smartphone acoplado ao aparelho e que transmite diretamente para seu computador via streaming.
Durante um festival realizado neste ano na África do Sul, os espectadores puderam ter suas cervejas entregues por meio dos drones. As latas ficaram presas a uma bandeja e “pousaram” sobre o público com a ajuda de pequenos paraquedas. O pedido era feito via app para smartphones.
Durante as manifestações em São Paulo em julho de 2013, o jornal Folha de S. Paulo resolveu usar os drones ao invés de helicópteros para filmar os protestos pelas ruas da cidade. Na ocasião, o veículo usado pela publicação era de propriedade da empresa GoCam.
Depois da rede de pizzarias, uma rede de restaurantes chamada YO!, da Inglaterra, resolveu o uso de um veículo chamado iTray para entregar pedidos às mesas. O aparelho é controlado via iPad e conecta-se ao tablet via Wi-Fi.
A refeição é mais uma das possibilidades já atendidas por drones. O Burrito Bomber, da Califórnia, promete “atacar” seus consumidores enviando para suas mãos uma unidade da iguaria mexicana, porém muito popular nos Estados Unidos. O pedido é feito via app em smartphone, que irá localizar o usuário e enviar o burrito. De acordo com os empresários da Darwin Aerospace, empresa responsável pelo desenvolvimento deste drone, o veículo está ainda aguarda a regulamentação da agência americana da aviação civil. O vídeo ao lado, em inglês e sem legendas, mostra o Burrito Bomber em ação.
Na Inglaterra, a rede de pizzarias Domino’s está testando o uso do drone, apelidado de “Domicopter” como uma forma de agilizar a entrega de pizzas no país.
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