Em busca de eficiência, Tenda investe em casa produzida em fábrica
A paulista Tenda aposta na industrialização dos processos para triplicar sua capacidade construtiva e atender à demanda por habitação popular
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“Nossa meta é liderar a industrialização da construção civil no Brasil”, diz Osmo (Germano Lüders/Exame)
Publicado em 19 de novembro de 2020, 05h51.
Em 2012, a Tenda entrou em crise existencial. Na época, a empresa pertencia à Gafisa, que tinha uma das piores rentabilidades do setor. “Paramos para refletir se, de fato, tínhamos competência para nos diferenciar no mercado de baixa renda”, diz Rodrigo Osmo, presidente da Tenda. Foi quando a companhia decidiu concentrar seus esforços em regiões e públicos específicos.
A resposta veio oito anos depois. Com foco em empreendimentos para as faixas 1,5 e 2 do programa federal Casa Verde e Amarela, voltado para famílias com renda mensal bruta de até 4.000 reais, a Tenda encerrou o ano passado com um lucro líquido de quase 76 milhões de dólares, um retorno de 28% sobre o patrimônio.
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O desafio agora é fazer mais com menos, tornando as operações mais eficientes e sustentáveis. Para isso, a Tenda tem uma arma: a construção off-site.
Com esse método, os imóveis são produzidos em fábrica para, em seguida, ser transportados para os canteiros de obra, onde passam pela montagem e pelo acabamento. O novo projeto deve ampliar a capacidade construtiva da Tenda das atuais 18.000 unidades por ano para mais de 60.000. “Nossa meta é liderar a industrialização da construção civil no Brasil”, diz Osmo.

- (Arte/Exame)

- (Publicidade/Exame)
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