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Por que o gosto da Coca-Cola muda de país em país?

A depender da região, a escolha de insumos pode variar

Nos EUA, a bebida é mais doce por causa do alto teor de frutose (Hector Vivas/Getty Images)

Nos EUA, a bebida é mais doce por causa do alto teor de frutose (Hector Vivas/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 27 de maio de 2024 às 15h49.

Criada em 1886, a Coca-Cola é uma das marcas mais conhecidas do mundo. Suas garrafas, latas, comerciais na TV, enfim, quase tudo que envolve a companhia norte-americana vira tema de discussão.

Um desses questionamentos é o clássico: a Coca-Cola tem o mesmo gosto em qualquer lugar do mundo? Vale lembrar que a empresa oferece sabores diferentes dependendo do país.

No Brasil e na França, o refrigerante é adoçado com sacarose, o nosso famoso açúcar branco. A diferença é que no Brasil ele é obtido da cana de açúcar. Na França, a substância vem da beterraba, segundo o jornal Le Parisien. Já nos Estados Unidos, o refrigerante leva xarope de milho com alto teor de frutose.

Ao jornal Folha de S.Paulo, a Coca falou que "a escolha dos insumos depende da disponibilidade de cada região e considera as características de preferências locais visando proporcionar sempre a melhor experiência de sabor para os consumidores".

A frutose usada nos Estados Unidos adoça 1,3 vezes mais que a sacarose da França e do Brasil. Além disso, a versão americana tem 11% de açúcar —contra 10,6% da francesa.

Ou seja, mesmo que duas versões da Coca-Cola usem a mesma quantidade de cada um dos açúcares, a bebida contendo frutose seria mais doce. Então, sim, a Coca-Cola pode variar de sabor dependendo da composição química usada em cada país.

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