Simpsons: série foi lançada há 36 anos (Simpsons/Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 17 de dezembro de 2025 às 06h57.
Há 36 anos, em 17 de dezembro de 1989, The Simpsons surgiu de forma inesperada como uma série independente, com o especial de Natal "Simpsons Roasting on an Open Fire". Inicialmente programado para ser o oitavo episódio da temporada, a estreia foi adiantada quando a animação do piloto não ficou pronta a tempo. A Fox, então, decidiu exibir o episódio natalino como estreia, e ele se tornou o único episódio transmitido nos anos 80, marcando o início de uma das séries mais duradouras e amadas da história da televisão.
O especial de Natal apresentou aos espectadores o personagem Homer Simpson, que inicialmente parecia ser mais competente e com um papel de pai de família mais tradicional, mas que ao longo do tempo se tornaria o clássico "pai atrapalhado". Junto com ele, o público conheceu sua esposa Marge, o filho Bart, a filha Lisa e a adorável Maggie, formando a excêntrica e engraçada família que conquistaria o coração dos telespectadores por décadas.
Antes de sua estreia como série, The Simpsons já havia se apresentado ao público como curtas animados no The Tracey Ullman Show, também exibido pela Fox.
Esses curtas, inicialmente pequenos e simples, chamaram a atenção do público e da crítica, o que levou à decisão de transformar The Simpsons em uma série completa. A partir de janeiro de 1990, a série começou sua exibição regular, entrando na chamada "era de ouro" da animação televisiva. O que muitos não sabiam era que aquele simples episódio natalino daria início a uma verdadeira revolução no mundo dos desenhos animados.
Desde o início, The Simpsons se destacou pela sua capacidade de misturar sátiras afiadas e humor inteligente com uma crítica social que falava diretamente com o público.
Ao longo dos anos, a série não só abordou temas como política, família e sociedade, mas também contou com uma infinidade de participações especiais de celebridades, como Sting, Dolly Parton, Cyndi Lauper, entre outras, que ajudaram a solidificar sua popularidade. Os fãs não demoraram a se apaixonar pela combinação de humor irreverente e personagens memoráveis, com Homer, Bart, Lisa, Marge e até a pequena Maggie conquistando rapidamente o status de ícones culturais.
Em mais de três décadas, The Simpsons não se limitou a ser apenas uma série de TV, mas se transformou em um fenômeno global. Com suas várias temporadas e episódios, a série foi traduzida para inúmeros idiomas e exibida em diferentes países, tornando-se um ponto de referência para diversas gerações de fãs.
Em 2007, The Simpsons também ganhou seu próprio filme, que foi um grande sucesso de público e crítica, e um segundo filme está em desenvolvimento.
Não é à toa que, em 2003, uma pesquisa da BBC perguntou aos britânicos quem era o americano que mais admiravam, e Homer Simpson ficou à frente de grandes figuras históricas, como Martin Luther King Jr. e Abraham Lincoln.
Mas o que torna Homer Simpson um personagem tão amado? A resposta está em sua falibilidade. Homer é o retrato de um pai realista e falho, alguém com quem muitos telespectadores conseguem se identificar.
Suas trapalhadas, o amor incondicional por donuts e suas falhas humanas o tornam um personagem profundamente relacionável. Ao longo dos anos, ele se tornou um símbolo de um tipo de figura paterna que, embora imperfeita, tem um grande coração.
Esse apelo universal é o que permite a The Simpsons continuar relevante, mesmo décadas após sua estreia.