Memes de 2025: quais memes não saíram da cabeça dos brasileiros neste ano? (Araras Coffee/Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 31 de dezembro de 2025 às 05h01.
O ano de 2025 consolidou de vez a era do humor sem noção, das montagens surreais e da criatividade impulsionada por inteligência artificial. Entre expressões virais, personagens ressuscitados e estéticas caóticas que dominaram TikTok, X (antigo Twitter) e Instagram, alguns memes se destacaram e definiram o espírito do ano.
A internet explodiu de memes da chamada "Guiana Brasileira", nome não-oficial dado pelos internautas para Portugal. A piada trata o país europeu como se fosse “anexado” pelo Brasil, gerando mapas absurdos, montagens e brincadeiras de "colonização reversa".
Os brainrots dominaram 2025, representando um estilo de meme construído a partir do absurdo, da repetição exagerada e da estética caótica. Originados em comunidades jovens e alimentados pela criatividade de vídeos curtos, esses conteúdos misturavam sons aleatórios, personagens distorcidos e frases sem sentido que, justamente por não significarem nada, acabavam se tornando engraçados.
Em determinado momento de 2025, o doce "morango do amor" virou o item mais procurado pelo brasileiro. O novo doce, que leva morango, brigadeiro branco e calda caramelizada fez o maior sucesso no país, elevando a renda de milhares de confeiteiras. Mas, tudo que vira tendência também pode virar meme, e foi o que aconteceu com a iguaria.
Vídeo com tentativas frustradas de fazer a receita viralizaram e eles ganharam o apelido de "morango do ódio".
O meme se tornou um fenômeno global em 2025, nascido da combinação entre um vídeo de basquete em que um garoto repete “six-seven!” e a música viral “Doot Doot (6 7)”, do rapper Skrilla, que rapidamente se espalhou pelo TikTok. A expressão não tem um sentido concreto e encaixou-se perfeitamente na lógica brainrot que dominou o humor online do ano, funcionando como bordão para situações de empolgação, caos ou aleatoriedade.
A frase "Quando sei de alguma coisa, mas não posso provar" viralizou ao lado de imagens do personagem James Doakes, de Dexter, que em vários momentos fazia uma expressão desconfiada para o protagonista da série.
O meme do macaquinho deitado com os dizeres "por mim" inundou as redes sociais. Em um formato simples, é usado para exagerar desejos absurdos ou situações dramáticas de forma cômica.
Foi um dos grandes representantes do humor absurdo que tomou conta de 2025. Surgido inicialmente a partir de montagens e vídeos que combinavam a figura de um crocodilo com elementos completamente desconexos, ligados à estética brainrot italiana. O meme se espalhou por TikTok, Instagram e X em versões cada vez mais caóticas.