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Faustão recebe alta hospitalar após transplante de coração

Apresentador estava internado desde 5 de agosto em razão de uma insuficiência cardíaca.

Fausto Silva: ele estava internado desde 5 de agosto em razão de uma insuficiência cardíaca. (Redes Sociais/Reprodução)

Fausto Silva: ele estava internado desde 5 de agosto em razão de uma insuficiência cardíaca. (Redes Sociais/Reprodução)

Agência Brasil
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Publicado em 10 de setembro de 2023 às 13h37.

O apresentador Fausto Silva, o Faustão, recebeu alta neste domingo, 10, do Hospital Albert Einstein, onde foi submetido a um transplante de coração, no último dia 27 de agosto. Ele estava internado desde 5 de agosto em razão de uma insuficiência cardíaca.

“Fausto Silva recebeu alta do Hospital Israelita Albert Einstein neste domingo, dia 10 de setembro de 2023. O paciente seguirá sob as orientações médicas e nutricionais necessárias para a reabilitação após o transplante cardíaco”, diz o boletim médico.

De acordo com a equipe médica, Faustão não apresenta sinais de rejeição ao órgão e está com a função cardíaca normal. Na sexta-feira, 8, ele foi transferido da unidade de tratamento intensiva para o quarto.

Fila do SUS

O apresentador foi incluído na fila de transplantes do Sistema Único de Saúde (SUS) após o agravamento de um quadro de insuficiência cardíaca, que ele apresentava desde 2020.

O procedimento do dia 27 de agosto durou cerca de 2h30, informou o boletim médico assinado pelo cardiologista Fernando Bacal; pelo cirurgião cardiovascular Fábio Antônio Gaiotto; e pelo diretor médico e de Serviços Hospitalares do Hospital Israelita Albert Einstein, Miguel Cendoroglo Neto.

Como funciona o transplante?

Segundo o Ministério da Saúde, o transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas) de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto.

A legislação em vigor afirma que qualquer pessoa saudável maior de 18 anos pode ser uma doadora de órgãos. No entanto, o candidato deve ser parente do receptor em até quarto grau e possuir compatibilidade sanguínea. Se o doador não for um parente relacionado é necessária autorização judicial prévia. Além do parecer de um médico, a decisão final também depende da vontade da família do paciente.

O processo conta com o suporte do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), sob o controle do Ministério da Saúde, que é responsável pela regulamentação, controle e monitoramento do processo de doação e transplantes.

Durante a avaliação de um possível doador, o médico responsável pelo procedimento deverá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças prévias. Outro fator primordial nesta ação é a compatibilidade sanguínea. Há também testes especiais que ajudam na seleção do doador que apresenta maior chance de sucesso.

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