BBB: vilões marcaram as edições do BBB com estratégias e brigas (Globoplay/Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 3 de dezembro de 2025 às 17h45.
O Big Brother Brasil mexe com as emoções dos brasileiros desde 2002. Em cada edição, o público escolhe seus participantes favoritos e os mais odiados - e em algumas edições, a rejeição foi tão ou mais impactante do que a identificação com o campeão.
Ao longo dos anos, eliminações com porcentagens altíssimas mostraram como estratégias de jogo, alianças mal calculadas e atitudes dentro da casa podem transformar os participantes em "vilões nacionais".
Veja quais foram os 5 maiores vilões da história do Big Brother:
Karol Conká entrou no BBB 21, no time Camarote, como uma das participantes mais esperadas, carregando a fama de artista de destaque no rap nacional. No início, ela assumiu rapidamente uma posição de liderança, mas sua trajetória ficou marcada por conflitos e falas duras, especialmente com Lucas Penteado, que acabou deixando o programa após episódios de pressão psicológica.
A forma como Karol conduzia as situações, com isolamento de participantes e comentários agressivos, fez com que o público a enxergasse como uma das maiores vilãs da história do reality.
Com a repercussão negativa fora da casa, Karol virou símbolo do “cancelamento” no BBB. Sua eliminação teve recorde de rejeição, com mais de 99% dos votos, consolidando sua passagem como uma das mais controversas do programa.
Patrícia Leitte ficou marcada no BBB 18 como uma das grandes estrategistas e “vilãs” da edição. Dentro da casa, ela tentou controlar votos, articulou alianças e se envolveu em conflitos com participantes como Gleici, Ana Clara e Paula, o que a colocou rapidamente no centro das polêmicas. Sua postura calculada, somada ao romance conturbado com Kaysar, fez com que o público a enxergasse como manipuladora e determinada a ditar o rumo do jogo.
Quando finalmente caiu no paredão, Patrícia protagonizou um dos momentos mais comentados da temporada. Sua eliminação, com 94,26% dos votos, veio com uma das maiores rejeições da história do BBB.
Camilla entrou no BBB 25, como “Pipoca”, junto com sua irmã Thamiris, e sua trajetória dentro da casa foi marcada pelo conflito com outra competidora, a atriz Vitória Strada. Essa disputa, com acusações fortes e repercussão negativa, fez com que Camilla se tornasse alvo de críticas fora da casa.
No paredão em que foi eliminada — um paredão triplo contra Renata e Vilma — Camilla saiu com 94,67% dos votos. Essa porcentagem a colocou no top 5 das maiores rejeições da história do programa, sendo a maior da temporada 2025.
A disputa entre Alberto Cowboy e Diego Alemão é uma das mais famosas da história do programa. Cowboy era estrategista e articulado, enquanto Alemão era carismático e popular. Alberto foi o responsável por articular o paredão entre Alemão e seu affair na casa, Íris Stefanelli, participantes que eram queridos pelo público daquela edição.
No décimo primeiro paredão da temporada, Cowboy foi eliminado com 85 % dos votos, numa votação histórica para a época — com mais de 50 milhões de votos totais.
Marcos Harter é uma das figuras mais controversas do BBB. O cirurgião plástico protagonizou conflitos na casa, principalmente após se relacionar com Emilly Araújo. Marcos era visto como estratégico e muitas vezes explosivo, entrando em discussões com outros participantes e adotando uma postura que dividia o público.
A trajetória dele no programa sofreu uma virada dramática. Após brigas com Emilly, o comportamento de Marcos foi analisado pela direção do reality e por profissionais externos. A conclusão foi de que ele havia ultrapassado limites de convivência e respeito, o que levou à sua expulsão às vésperas da final.