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Zee.Dog recebe aporte de R$ 100 milhões

Empresa está vendo um crescimento acelerado, com mais consumidores de olho na compra online de produtos e serviços por conta da pandemia

Cachorro: Zee.Dog oferece marca de acessórios para animais de estimação (damedeeso/Getty Images)

Cachorro: Zee.Dog oferece marca de acessórios para animais de estimação (damedeeso/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de julho de 2020 às 09h28.

Última atualização em 3 de julho de 2020 às 09h30.

A Zee.Dog, marca de acessórios para animais de estimação, anunciou ontem que recebeu um aporte de R$ 100 milhões da gestora TreeCorp. Criada em 2012 pelos irmãos gêmeos Thadeu e Felipe Diz e o sócio Rodrigo Monteiro, a empresa tem operação em 23 países e lançou no ano passado o Zee.Now, serviço que oferece entrega em domicílio de diversos itens de pet shop, 24 horas por dia, incluindo rações e remédios.

Segundo a empresa, os recursos captados na rodada serão utilizados para acelerar a expansão da Zee.Now, que hoje atua em 140 bairros de Rio de Janeiro, São Paulo e Niterói. "Vamos chegar ao ABC Paulista no mês que vem e Curitiba em até dois meses. Recife e, provavelmente, Belo Horizonte devem chegar no final do ano. Já a expansão nos Estados Unidos será feita em 2021", afirma Thadeu.

Além disso, a empresa também pretende usar os recursos para lançar duas novas divisões de produtos - uma de alimentos e outra de roupas para humanos - e abrir uma loja conceito de 600 metros quadrados em São Paulo, no bairro dos Jardins.

A empresa está vendo um crescimento acelerado neste início de 2020, com mais consumidores de olho na compra online de produtos e serviços por conta da pandemia do novo coronavírus: segundo a companhia, sua receita cresceu 35% no primeiro semestre de 2020, contra o mesmo período de 2019.

A transação ocorre em um momento aquecido no mercado de produtos para animais de estimação: no último semestre, o e-commerce PetLove recebeu duas rodadas de aporte, lideradas pelo grupo japonês SoftBank e pelo L. Catterton, respectivamente. Enquanto isso, empresas de varejo tradicional do setor, como a Petz, estão de olho em uma abertura de capital.

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