Exame Logo

Xiaomi enfrenta imitações e produtos falsos devoram vendas

A fabricante de smartphones que ultrapassou a Apple e a Samsung na China enfrenta agora outro inimigo: as falsificações

Celulares da Xiaomi: se não existissem produtos falsificados, "teríamos o dobro ou o triplo de vendas", diz o CEO da Xiaomi, Lei Jun (Nelson Ching/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2015 às 21h05.

Pequim - A Xiaomi Corp., a fabricante chinesa de smartphones que ultrapassou a Apple Inc. e a Samsung Electronics Co. no maior mercado do mundo, agora precisa enfrentar outro inimigo: as falsificações.

As vendas do conjunto de bateria Mi Power Bank para smartphones foram de 14,6 milhões de unidades no ano passado, menos da metade do total projetado, disse o CEO Lei Jun em uma entrevista coletiva na sede da empresa em Pequim, na quinta-feira.

“Qual é o maior problema? Existem muitos produtos falsificados”, disse Lei. “Se eles não existissem, teríamos o dobro ou o triplo de vendas. O produto foi elogiado por todos”.

Cinco anos depois de ter sido fundada em 2010, a Xiaomi se transformou na maior fabricante de smartphones da China e – com um valor de US$ 45 bilhões – na startup mais valiosa do mundo. Agora, a companhia precisa lidar com os problemas do crescimento, das falsificações à percepção de que os investimentos em startups de aparelhos inteligentes correm o risco de comprometer o foco estratégico, de acordo com Lei.

A Xiaomi dobrou a receita no ano passado e mais do que triplicou as remessas de smartphone, para 61,1 milhões de unidades. A previsão é de que as vendas da Xiaomi irão aumentar de 74,3 bilhões de yuans em 2014 para até 120 bilhões de yuans (US$ 19 bilhões) neste ano, disse Lei no mês passado.

A fabricante de smartphones vende pelo menos três configurações do Mi Power Bank em seu site na China, com preços que variam de US$ 7,90 a US$ 21. Com esses preços, a receita perdida para os produtos falsificados equivaleria a pelo menos US$ 115 milhões. Os aparelhos são produzidos pela Zimi Corp., que tem sede em Jiangsu, China, e é uma das startups apoiadas pela Xiaomi.

Venda on-line

Os mercados chineses “facilitam a distribuição de quantidades significativas de mercadorias falsificadas para o consumo na China e no exterior”, disse o Escritório do Representante de Comércio dos EUA em sua análise de “mercados notórios” publicada no dia 5 de março.

O vice-primeiro-ministro da China, Wang Yang, disse no mês passado que o país vai aumentar os esforços neste ano para combater a pirataria e a falsificação.

Para ampliar sua gama de aparelhos inteligentes, a Xiaomi apoiou 27 startups, e dez delas já lançaram produtos no mercado, disse Lei. A Xiaomi continuará dedicada aos smartphones, aparelhos de TV e roteadores, e deixará que as empresas parceiras forneçam outros produtos para abastecer a loja virtual, disse Lei.

Em uma venda on-line que comemorava a fundação da empresa, na quarta-feira, a Xiaomi vendeu 2,1 milhões de smartphones, 38.000 aparelhos de TV e 770.000 aparelhos inteligentes em 12 horas, disse Lei.

Muitas pessoas argumentam que a gama de produtos oferecida pelos parceiros da Xiaomi implica que a empresa está perdendo o foco e isso é um “grande mal-entendido”, disse seu bilionário CEO e fundador.

"A Xiaomi tem três produtos, que são os telefones celulares, os aparelhos de TV e os roteadores”, disse Lei. “Esses três tipos de produto são a base dos nossos negócios. Vamos continuar dedicados a esses três produtos por um bom tempo”.

Veja também

Pequim - A Xiaomi Corp., a fabricante chinesa de smartphones que ultrapassou a Apple Inc. e a Samsung Electronics Co. no maior mercado do mundo, agora precisa enfrentar outro inimigo: as falsificações.

As vendas do conjunto de bateria Mi Power Bank para smartphones foram de 14,6 milhões de unidades no ano passado, menos da metade do total projetado, disse o CEO Lei Jun em uma entrevista coletiva na sede da empresa em Pequim, na quinta-feira.

“Qual é o maior problema? Existem muitos produtos falsificados”, disse Lei. “Se eles não existissem, teríamos o dobro ou o triplo de vendas. O produto foi elogiado por todos”.

Cinco anos depois de ter sido fundada em 2010, a Xiaomi se transformou na maior fabricante de smartphones da China e – com um valor de US$ 45 bilhões – na startup mais valiosa do mundo. Agora, a companhia precisa lidar com os problemas do crescimento, das falsificações à percepção de que os investimentos em startups de aparelhos inteligentes correm o risco de comprometer o foco estratégico, de acordo com Lei.

A Xiaomi dobrou a receita no ano passado e mais do que triplicou as remessas de smartphone, para 61,1 milhões de unidades. A previsão é de que as vendas da Xiaomi irão aumentar de 74,3 bilhões de yuans em 2014 para até 120 bilhões de yuans (US$ 19 bilhões) neste ano, disse Lei no mês passado.

A fabricante de smartphones vende pelo menos três configurações do Mi Power Bank em seu site na China, com preços que variam de US$ 7,90 a US$ 21. Com esses preços, a receita perdida para os produtos falsificados equivaleria a pelo menos US$ 115 milhões. Os aparelhos são produzidos pela Zimi Corp., que tem sede em Jiangsu, China, e é uma das startups apoiadas pela Xiaomi.

Venda on-line

Os mercados chineses “facilitam a distribuição de quantidades significativas de mercadorias falsificadas para o consumo na China e no exterior”, disse o Escritório do Representante de Comércio dos EUA em sua análise de “mercados notórios” publicada no dia 5 de março.

O vice-primeiro-ministro da China, Wang Yang, disse no mês passado que o país vai aumentar os esforços neste ano para combater a pirataria e a falsificação.

Para ampliar sua gama de aparelhos inteligentes, a Xiaomi apoiou 27 startups, e dez delas já lançaram produtos no mercado, disse Lei. A Xiaomi continuará dedicada aos smartphones, aparelhos de TV e roteadores, e deixará que as empresas parceiras forneçam outros produtos para abastecer a loja virtual, disse Lei.

Em uma venda on-line que comemorava a fundação da empresa, na quarta-feira, a Xiaomi vendeu 2,1 milhões de smartphones, 38.000 aparelhos de TV e 770.000 aparelhos inteligentes em 12 horas, disse Lei.

Muitas pessoas argumentam que a gama de produtos oferecida pelos parceiros da Xiaomi implica que a empresa está perdendo o foco e isso é um “grande mal-entendido”, disse seu bilionário CEO e fundador.

"A Xiaomi tem três produtos, que são os telefones celulares, os aparelhos de TV e os roteadores”, disse Lei. “Esses três tipos de produto são a base dos nossos negócios. Vamos continuar dedicados a esses três produtos por um bom tempo”.

Acompanhe tudo sobre:AppleÁsiaChinaEmpresasEmpresas americanasEmpresas coreanasempresas-de-tecnologiaIndústria eletroeletrônicaSamsungSmartphonesTecnologia da informaçãoXiaomi

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame