Burger King: rede de franquias muda de controle no Brasil (.)
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2013 às 22h25.
São Paulo – O Vinci Partners, do banqueiro Gilberto Sayão, acaba de se tornar sócio majoritário da operação brasileira da americana Burger King, controlada pelo fundo 3G Capital, dos empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. Com a assinatura em andamento em São Paulo, cria-se a partir de hoje (14/6) uma nova companhia para administrar a rede de lanchonetes no Brasil. O percentual das participações e o valor de investimento não serão anunciados.
O acordo, que começou a ser costurado há três meses, não muda – pelo menos a princípio -- a estrutura da subsidiária brasileira, criada em 2004 com a abertura das primeiras lojas no país. O presidente Iuri Miranda permanece no cargo. Os novos sócios deverão acompanhar de perto o negócio, porém, por meio do conselho de administração.
Com a chegada dos novos investidores, o ritmo de abertura de novas lojas deverá ser intensificado. Atualmente todas as 108 lojas da rede são franqueadas. Daqui para a frente, segundo fontes próximas à empresa, lojas próprias da nova masterfraqueada também serão abertas.
Até fechar o acordo com o Vinci, o Burger King estava atrás de parcerias apenas para desenvolver franquias regionais.
Em abril, fechou a primeira parceria do gênero, quando o banco de investimentos BR Partners comprou 65% das ações da BGK, maior franqueada do Burger King no Brasil, com 63 pontos de venda (40 dos quais no estado de São Paulo). O investimento da BR Partners chegou a 300 milhões de reais, somando tanto a aquisição quanto o total a ser destinado para a abertura de 200 novas lojas em três anos.
A partir de agora, esse e outros acordos terão de passar pelo crivo do novo controlador.
A sociedade com o Burger King é o segundo negócio que o Vinci realiza neste mês, com foco no potencial de crescimento do mercado interno brasileiro. Em junho, anunciou a compra de 47,2% de participação na locadora de automóveis Unidas, em parceria com a Kinea Investimentos e pela Gávea Investimentos. Nesse caso, a portuguesa SAG continuou como majoritária.