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Vendas da Unilever crescem acima do esperado no 1º tri

Companhia disse que a melhora de economias e o aumento dos custos das commodities ajudaram a elevar os preços no primeiro trimestre

Unilever: vendas subjacentes da companhia crescerem 2,9 por cento no primeiro trimestre (John Thys/AFP)

Unilever: vendas subjacentes da companhia crescerem 2,9 por cento no primeiro trimestre (John Thys/AFP)

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Reuters

Publicado em 20 de abril de 2017 às 14h18.

Londres - A Unilever divulgou uma inesperada aceleração das vendas trimestrais, reforçando o argumento de que pode melhorar o desempenho sozinha, após recusar uma oferta de compra da Kraft Heinz, de 143 bilhões de dólares, em fevereiro.

A fabricante de produtos como as sopas Knorr e o sabonete Dove, que no início do mês anunciou uma renovação do seu negócio em resposta ao interesse de aquisição, disse que a melhora de economias e o aumento dos custos das commodities ajudaram a elevar os preços no primeiro trimestre. Isso compensou um pequeno declínio no volume de mercadorias vendidas.

As vendas subjacentes da companhia crescerem 2,9 por cento no primeiro trimestre, superando as expectativas dos analistas de expansão de 2 por cento e a alta de 2,2 por cento apurada no quarto trimestre de 2016.

O avanço foi liderado por mercados emergentes, com o preços contribuindo positivamente com 3 por cento, e a queda em volumes tendo um impacto negativo de 0,1 por cento.

O vice-presidente de Finanças da empresa, Graeme Pitkethly, disse que sempre há um atraso entre a melhora econômica e um aumento nas despesas das famílias, e assim a Unilever espera um melhor desempenho no segundo semestre, ajudado também por suas comparações mais fáceis em relação ao ano anterior.

"Estamos vendo sinais positivos na economia global", disse ele à Reuters, falando sobre a depreciação de moedas em locais como Índia, Indonésia e Brasil ter atingido o fundo do poço.

A divisão de alimentos da Unilever foi a mais fraca, com desempenho estável, enquanto o segmento de sorvete e chá teve alta de 5,4 por cento e os produtos para a casa e pessoais subiram 3,4 por cento.

Excluindo o negócio de margarina e afins, que está para ser vendido, as vendas subjacentes do grupo Unilever teriam aumentado 3,4 por cento.

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