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Vendas da Syngenta caem 12% com desvalorização do real

A companhia está sob pressão para impulsionar os retornos aos acionistas após recusar uma proposta de compra da Monsanto

Syngenta: a companhia planeja aumentar os preços na América Latina (Gianluca Colla/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 09h26.

Zurique/Frankfurt - As vendas do terceiro trimestre da empresa de químicos suíça Syngenta caíram mais do que esperado devido à desvalorização da moeda do Brasil, seu segundo maior mercado, o que afetou o valor de seus negócios no exterior.

A companhia está sob pressão para impulsionar os retornos aos acionistas após recusar uma proposta de compra de 47 bilhões de dólares da rival norte-americana e fabricante de sementes Monsanto em agosto.

As vendas caíram 12 por cento, para 2,62 bilhões de dólares, enquanto analistas ouvidos pela Reuters esperavam na média uma queda de apenas 5 por cento, para 2,82 bilhões de dólares.

"A forte depreciação do real no trimestre criou importantes disrupções no mercado. Por ter sido inesperada nós não conseguimos aumentar imediatamente os preços para compensar isso", disse o diretor-financeiro, John Ramsay, a analistas em teleconferência.

A companhia planeja aumentar os preços na América Latina, acrescentou.

A Syngenta disse que seu Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cairá cerca de 5 por cento este ano por conta dos efeitos cambiais.

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As vendas caíram 12 por cento, para 2,62 bilhões de dólares, enquanto analistas ouvidos pela Reuters esperavam na média uma queda de apenas 5 por cento, para 2,82 bilhões de dólares.

"A forte depreciação do real no trimestre criou importantes disrupções no mercado. Por ter sido inesperada nós não conseguimos aumentar imediatamente os preços para compensar isso", disse o diretor-financeiro, John Ramsay, a analistas em teleconferência.

A companhia planeja aumentar os preços na América Latina, acrescentou.

A Syngenta disse que seu Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cairá cerca de 5 por cento este ano por conta dos efeitos cambiais.

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