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Vale recebe licença para expansão de estrada de ferro

A autorização permite o início das obras para aumentar a capacidade da Estrada de Ferro Carajás para 230 milhões de toneladas métricas por ano


	Estrada de Ferro Carajás: a licença abre espaço para obras que totalizam 786 Km de extensão com conclusão prevista para 2017 e incluem a duplicação de 559,7 Km de ferrovia
 (Agência Vale)

Estrada de Ferro Carajás: a licença abre espaço para obras que totalizam 786 Km de extensão com conclusão prevista para 2017 e incluem a duplicação de 559,7 Km de ferrovia (Agência Vale)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 09h35.

São Paulo - A Vale obteve licença de instalação (LI) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a expansão da Estrada de Ferro Carajás (EFC).

De acordo com comunicado da mineradora, a licença foi concedida junto com a Autorização para Supressão de Vegetação (ASV), o que permite o início das obras que visam aumentar a capacidade da EFC para 230 milhões de toneladas métricas por ano (Mtpa).

A estrada de ferro liga as operações de mineração da Vale no Pará ao terminal marítimo de Ponta da Madeira no Maranhão.

"A concessão da LI é um marco relevante no processo de execução do projeto S11D, que envolve investimento total de US$ 19,5 bilhões, sendo US$ 8,1 bilhões na mina de minério de ferro e planta de processamento em três módulos, e US$ 11,4 bilhões na ampliação da infraestrutura de logística, ferrovia e terminal marítimo", diz a empresa, em nota. O projeto S11D também é conhecido como Serra Sul.

A Vale informa ainda que a licença abre espaço para obras que totalizam 786 quilômetros de extensão com conclusão prevista para 2017 e incluem a duplicação de 559,7 quilômetros de ferrovia.

"O início do ramp up da produção de minério de ferro está previsto para o segundo semestre de 2016 e a operação à plena capacidade para o final de 2017. A capacidade adicional de 90 Mtpa deverá ter custo operacional - mina, planta, ferrovia e porto - extremamente baixo e criará oportunidades para expansões futuras brownfield com custos de investimento também muito baixos", explica a Vale, no comunicado.

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