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Vale está confiante em entregar crescimento projetado

Os projetos de crescimento da Vale são realidade e não desejo, disse Luciano Siani, diretor financeiro da companhia


	Complexo industrial da Vale em Omã: a companhia não tem provisões para as questões internacionais sobre impostos, uma vez que vê como baixas as chances de perder as disputas
 (Agência Vale)

Complexo industrial da Vale em Omã: a companhia não tem provisões para as questões internacionais sobre impostos, uma vez que vê como baixas as chances de perder as disputas (Agência Vale)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - Os projetos de crescimento da Vale são realidade e não desejo, disse Luciano Siani, diretor financeiro da companhia, em evento no Rio de Janeiro ontem. Para ele, o plano de investimento de R$ 16,3 bilhões em 2013 é ambicioso.

O diretor financeiro da companhia informou que os resultados do quarto trimestre mostrarão baixas contábeis adicionais e que não vê problemas em realizar novas baixas, caso seja necessário. A companhia não tem provisões para as questões internacionais sobre impostos, uma vez que vê como baixas as chances de perder as disputas.

Em seu negócio principal, de minério de ferro, a Vale vê potencial inexplorado, segundo Siani. E a companhia precisa reconquistar participação de mercado perdida no segmento, disse. A empresa espera obter a última licença importante para o projeto de minério de ferro na Serra Sul de Carajás até abril.

Siani não quis comentar sobre o projeto de potássio na Argentina, chamado Rio Colorado, e se limitou a dizer que ele está sendo reavaliado. Em relação à mina de cobre de Salobo, a companhia pode avaliar um terceiro projeto, disse.

O diretor financeiro da Vale falou ainda sobre as limitações da produção de carvão em Moatize, Moçambique, devido à logística. Segundo Siani, a companhia tem capacidade para produzir até 7 milhões de toneladas por ano no local, mas deve ter atingido 4 milhões de toneladas em 2012.

Ainda em termos de operações internacionais, a Vale segue em conversas com o governo da Guiné sobre o projeto Simandou, prevendo que a história ainda terá “diversos capítulos”. Ao mesmo tempo, a companhia mantém conversas com o governo da Indonésia para estender as concessões.

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