Vale deve captar pouco recurso em 2014, diz presidente
De acordo com o presidente executivo da mineradora, Murilo Ferreira, se houver tomada de recursos, será em volume baixo
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 17h58.
Nova York e São Paulo - A Vale não prevê captações expressivas de recursos no mercado de capitais em 2014. De acordo com o presidente executivo da mineradora, Murilo Ferreira, se houver tomada de recursos, será em volume baixo.
Ele frisou que o foco da companhia vai seguir em projetos de grande porte, entre os quais o corredor Nacala, em Moçambique. "Precisamos ter disciplina forte na alocação de recursos", disse Ferreira a jornalistas nesta segunda-feira, 02, em Nova York.
A empresa vai usar o próprio caixa para financiar investimentos , orçado em US$ 14,8 bilhões para 2014. Os mesmos recursos do caixa serão usados para o pagamento do Refis. O primeiro desembolso foi feito na sexta-feira, de R$ 5,965 milhões, todo o montante vindo do caixa da empresa.
O presidente do conselho de administração, Dan Conrado, disse que a empresa não planeja vender ativos para fazer os pagamentos à Receita Federal. "O programa de desinvestimento é para focar nos negócios essenciais da empresa", disse o executivo, frisando que este programa vai continuar.
A Vale terá 15 anos para pagar o restante da dívida (R$ 16,360 bilhões) e o caixa da empresa terá condições de suportar estes pagamentos, afirmou Ferreira. Os desembolsos anuais correspondem a cerca de 1% das receitas da empresa. Ferreira disse ainda que a empresa não tem necessidade aguda de financiamento em 2014, por isso, a baixa necessidade de captar recursos.
Sobre os projetos de investimento da empresa, Ferreira disse que a Vale vai buscar parceiros, não só em Nacala, como também em outras áreas de negócios, como fertilizantes e carvão. "Quando eu comecei na Vale em maio de 2011, disse que o foco da empresa era oferecer o melhor retorno para os acionistas. Portanto, não deveríamos ter tantos projetos e deveríamos focar em investimentos de classe mundial, de baixo custo e qualidade diferenciada de minério", disse Ferreira, ao ser questionado pelos jornalistas sobre a queda dos investimentos da empresa prevista para 2014, que será em nível menor que este ano.
"É natural que, quando você foca em projetos de grande volume, haja redução no volume de recursos, mas isso significa foco." Na época em que assumiu o cargo, disse ele, havia uma carteira de 156 projetos.
Nova York e São Paulo - A Vale não prevê captações expressivas de recursos no mercado de capitais em 2014. De acordo com o presidente executivo da mineradora, Murilo Ferreira, se houver tomada de recursos, será em volume baixo.
Ele frisou que o foco da companhia vai seguir em projetos de grande porte, entre os quais o corredor Nacala, em Moçambique. "Precisamos ter disciplina forte na alocação de recursos", disse Ferreira a jornalistas nesta segunda-feira, 02, em Nova York.
A empresa vai usar o próprio caixa para financiar investimentos , orçado em US$ 14,8 bilhões para 2014. Os mesmos recursos do caixa serão usados para o pagamento do Refis. O primeiro desembolso foi feito na sexta-feira, de R$ 5,965 milhões, todo o montante vindo do caixa da empresa.
O presidente do conselho de administração, Dan Conrado, disse que a empresa não planeja vender ativos para fazer os pagamentos à Receita Federal. "O programa de desinvestimento é para focar nos negócios essenciais da empresa", disse o executivo, frisando que este programa vai continuar.
A Vale terá 15 anos para pagar o restante da dívida (R$ 16,360 bilhões) e o caixa da empresa terá condições de suportar estes pagamentos, afirmou Ferreira. Os desembolsos anuais correspondem a cerca de 1% das receitas da empresa. Ferreira disse ainda que a empresa não tem necessidade aguda de financiamento em 2014, por isso, a baixa necessidade de captar recursos.
Sobre os projetos de investimento da empresa, Ferreira disse que a Vale vai buscar parceiros, não só em Nacala, como também em outras áreas de negócios, como fertilizantes e carvão. "Quando eu comecei na Vale em maio de 2011, disse que o foco da empresa era oferecer o melhor retorno para os acionistas. Portanto, não deveríamos ter tantos projetos e deveríamos focar em investimentos de classe mundial, de baixo custo e qualidade diferenciada de minério", disse Ferreira, ao ser questionado pelos jornalistas sobre a queda dos investimentos da empresa prevista para 2014, que será em nível menor que este ano.
"É natural que, quando você foca em projetos de grande volume, haja redução no volume de recursos, mas isso significa foco." Na época em que assumiu o cargo, disse ele, havia uma carteira de 156 projetos.