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Três distribuidoras da Eletrobras vão hoje a leilão

As três distribuidoras integram um conjunto de seis que o governo espera privatizar até dezembro

Governo faz nesta quinta-feira (30) o leilão de três distribuidoras da Eletrobras (Ueslei Marcelino/Reuters)

Governo faz nesta quinta-feira (30) o leilão de três distribuidoras da Eletrobras (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de agosto de 2018 às 08h55.

O governo faz nesta quinta-feira (30) o leilão de três distribuidoras da Eletrobras: Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) e Boa Vista Energia, de Roraima.

Os lances viva-voz e a posterior abertura do envelope de habilitação estão marcados para as 15h na sede da B3, antiga BM&FBovespa, em São Paulo.

Durante a sessão pública de hoje serão abertas as propostas econômicas apresentadas pelos investidores interessados. As distribuidoras serão vendidas pelo valor simbólico de R$ 50 mil. Vence o certame quem ofertar o maior valor de deságio na tarifa elétrica definida pela pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O contrato de concessão deverá ser assinado entre os dias 31 de outubro e 5 de dezembro - este prazo máximo está apenas a 25 dias da data final autorizada pelos acionistas da Eletrobras como o limite para que a estatal continue operando as distribuidoras como designada.

Conjunto

As três distribuidoras integram um conjunto de seis que o governo espera privatizar até dezembro. Em julho, foi vendida a Companhia Energética do Piauí (Cepisa).

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), responsável pelo processo, confirmou, em comunicado ontem (29), a realização do leilão de três distribuidoras da Eletrobras.

Cronograma

No último dia 17, o BNDES alterou o cronograma de realização do leilão de venda e reagendou para o dia 26 de setembro o leilão da empresa Amazonas Distribuidora de Energia (Amazonas Energia).

O leilão da Companhia Energética de Alagoas (Ceal) ainda está suspenso em decorrência de uma decisão judicial do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impediu a venda da companhia, após ação movida pelo governo de Alagoas.

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