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Trabalhadores dos Correios invadem sede da empresa

Os trablhadores da estatal chegaram, inclusive, a quebrar uma porta de vidro na entrada do edifício, localizado na região central de Brasília


	Correios: Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares convocou uma greve para 17 de setembro caso Correios e trabalhadores não cheguem a acordo
 (Tânia Rêgo/ABr)

Correios: Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares convocou uma greve para 17 de setembro caso Correios e trabalhadores não cheguem a acordo (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2013 às 16h28.

Brasília - Impacientes com a falta de contrapropostas dos Correios para suas reivindicações salariais, trabalhadores da estatal filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) invadiram nesta sexta-feira, 30, a sede da empresa.

Chegaram, inclusive, a quebrar uma porta de vidro na entrada do edifício, localizado na região central de Brasília.

A entidade já convocou uma greve para 17 de setembro, caso os Correios e os trabalhadores não cheguem a um acordo. Segundo o secretário de finanças da Fentect, José Rivaldo da Silva, a pauta do funcionários da estatal inclui um reajuste salarial de 7,13% para repor perdas inflacionárias, além de mais um ganho real de 15%.

Os trabalhadores também reivindicam um adicional linear de R$ 200 nos salários e ainda outro aumento de 20% para recompor uma defasagem salarial que viria desde os anos 1990.

"Já estamos negociando há mais de um mês com os Correios e não recebemos nenhuma proposta. Já foram mais de oito reuniões e até agora não houve avanço", afirmou Silva.

Segundo ele, o protesto de hoje faz parte de um calendário de manifestações que, no entanto, não prevê novas ações até o dia 17 do próximo mês. "Temos novas reuniões com a direção da empresa na próxima semana", completou.

Em nota, os Correios afirmaram que houve "excesso por parte de alguns integrantes do movimento", ao comentar a quebra da porta de entrada de seu edifício-sede.

"Os Correios consideram os fatos injustificáveis, já que a empresa vem mantendo negociação permanente com as entidades de representação dos trabalhadores", acrescentou a nota.

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