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Trabalhadores da General Motors no Brasil terminam greve

A paralisação durou 24 horas

Funcionários da General Motors em greve de 2009 na fábrica de São José dos Campos: a desaceleração da economia brasileira afetou a autoindústria (Nelson Almeida/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2012 às 23h28.

São Paulo - Milhares de trabalhadores de uma fábrica da General Motors em São José dos Campos, no interior do estado de São Paulo, retornaram ao trabalho nesta terça-feira depois de uma paralisação de 24 horas em protesto contra um suposto plano de demissões, informou um porta-voz da companhia à AFP.

"Tudo voltou à normalidade e hoje (terça-feira) haverá negociações entre o sindicato e funcionários do governo em Brasília", explicou o porta-voz da General Motors, Carlos Augusto Souza.

Cerca de metade dos 7.500 empregados da fábrica onde são produzidos caminhões, motores e carros nos modelos Corsa e Meriva suspendeu suas atividades para pressionar a empresa contra possíveis cortes de 1.500 vagas devido a dificuldades nas linhas de produção de modelos antigos.

Souza insistiu que nenhuma decisão sobre demissões foi tomada.

"As negociações serão realizadas até o fim do mês e a próxima conversa (entre o sindicato e a gerência) será nos próximos dias", acrescentou.

A desaceleração da economia brasileira, sexta do mundo, afetou a poderosa indústria automobilística, cujas vendas caíram de 1,74 milhão de unidades para 1,72 milhão, uma queda de 1,2%, no primeiro semestre de 2012 em relação aos seis primeiros meses do ano passado.

A produção, por outro lado, também foi reduzida de 1,71 milhão de unidades para 1,55 milhão, menos 9,4%, quando observado o mesmo período, de acordo com dados recentes da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

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"Tudo voltou à normalidade e hoje (terça-feira) haverá negociações entre o sindicato e funcionários do governo em Brasília", explicou o porta-voz da General Motors, Carlos Augusto Souza.

Cerca de metade dos 7.500 empregados da fábrica onde são produzidos caminhões, motores e carros nos modelos Corsa e Meriva suspendeu suas atividades para pressionar a empresa contra possíveis cortes de 1.500 vagas devido a dificuldades nas linhas de produção de modelos antigos.

Souza insistiu que nenhuma decisão sobre demissões foi tomada.

"As negociações serão realizadas até o fim do mês e a próxima conversa (entre o sindicato e a gerência) será nos próximos dias", acrescentou.

A desaceleração da economia brasileira, sexta do mundo, afetou a poderosa indústria automobilística, cujas vendas caíram de 1,74 milhão de unidades para 1,72 milhão, uma queda de 1,2%, no primeiro semestre de 2012 em relação aos seis primeiros meses do ano passado.

A produção, por outro lado, também foi reduzida de 1,71 milhão de unidades para 1,55 milhão, menos 9,4%, quando observado o mesmo período, de acordo com dados recentes da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

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