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Extração no pré-sal em Libra custará US$ 80 bi, diz Total

Além da Total, participam do investimento a Petrobras (40%), Shell (20%) e as chinesas CNOOC (10%) e CNPC (10%)


	Total: Brasil respondeu por 40% de descobertas de petróleo convencional, diz vice para as Américas
 (Total E&P UK via Bloomberg)

Total: Brasil respondeu por 40% de descobertas de petróleo convencional, diz vice para as Américas (Total E&P UK via Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 16h02.

Rio - A petroleira Total, que participa em 20% do campo de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, estima em US$ 80 bilhões o custo para extrair as reservas recuperáveis estimadas em de 8 bilhões a 12 bilhões de barris, disse o vice-presidente de Exploração e Produção da Total para as Américas, Ladislas Paszkiewicz, que participou na tarde desta terça-feira, 16, de palestra durante a feira e conferência Rio Oil&Gas.

Além da Total, participam do investimento a Petrobras (40%), Shell (20%) e as chinesas CNOOC (10%) e CNPC (10%).

"Estamos muito animados com o projeto que vai dar retorno por muitas décadas", afirmou o executivo.

Segundo Paszkiewicz, o interesse no Brasil aumentou significativamente a partir de 2010 e a descoberta de novas reservas contribuiu para tornar o país mais atrativo.

Ele destacou que, nos últimos cinco anos, o Brasil respondeu por 40% das descobertas de petróleo convencional.

"É uma situação raríssima", disse, complementando em seguida que "há muito potencial (de investimento no Brasil) e, com certeza, muito petróleo a ser descoberto".

O vice-presidente de E&P da petroleira francesa classificou a Petrobras como uma companhia complexa, com características de empresa local e também internacional.

"E nós temos que nos adaptar a essa forma de relacionamento."

Ele projetou ainda que a cotação do barril permanecerá na casa de US$ 100, como vem acontecendo nos últimos cinco anos.

Se de um lado há a pressão por aumentos por parte dos principais países exportadores, reunidos na Opep, por outro há a desaceleração da economia mundial e a consequente retração demanda por energia, ponderou o executivo.

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