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SoftBank vai comprar projetista britânica de chips ARM

Os componentes baseados na tecnologia licenciada pela ARM estão presentes em uma ampla maioria dos celulares inteligentes do mundo

SoftBank: o negócio anunciado nesta segunda-feira é o maior já feito pela SoftBank, fundada por Masayoshi Son (Yuriko Nakao/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2016 às 08h28.

Tóquio/Londres - A SoftBank anunciou acordo para comprar a projetista britânica de chips ARM por 24,3 bilhões de libras (32,2 bilhões de dólares) em dinheiro, em uma aposta audaciosa de que o segmento de máquinas conectadas à Internet vai transformar o grupo japonês.

A tecnologia da ARM, maior companhia de tecnologia em valor de mercado listada em Londres, é usada em processadores que equipam aparelhos de gigantes da eletrônica como Samsung, Huawei e Apple.

Os componentes baseados na tecnologia licenciada pela ARM estão presentes em uma ampla maioria dos celulares inteligentes do mundo e o grupo britânico tem se expandido para outras frentes que incluem dispositivos conectados à Internet.

A ARM é considerada como ponto central da mudança da indústria da tecnologia em direção à Internet das Coisas, como é conhecida a tecnologia em que aparelhos domésticos, veículos e sensores em edifícios, por exemplo, coletam e trocam dados.

O negócio anunciado nesta segunda-feira é o maior já feito pela SoftBank, fundada por Masayoshi Son.

A companhia que atua nos mercados de tecnologia e telecomunicações tem ativos que incluem a operadora norte-americana Sprint à participação na gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba e o robô humanóide "Pepper", mas ainda não tinha uma grande presença na indústria de semicondutores.

Sob a oferta apoiada pelo conselho de administração da ARM, a SoftBank vai pagar 17 libras por cada ação da empresa britânica, um ágio de mais de 40 por cento sobre o fechamento do papel na sexta-feira.

As ações da ARM disparavam mais de 42 por cento às 8h12 (horário de Brasília).

"Esta é uma das mais importantes aquisições já feitas e eu espero que a ARM seja um pilar fundamental da estratégia de crescimento da SoftBank", disse Son em comunicado.

Son, cujos investimentos iniciais incluem o Alibaba, afirmou que quer "cimentar a SoftBank 2.0", recuperar a deficitária Sprint e "trabalhar em algumas ideias loucas".

A aquisição da Sprint por 22 bilhões de dólares em 2013 deixou a SoftBank com pesadas dívidas. A empresa tinha endividamento de 11,9 trilhões de ienes no final de março, incluindo 4 trilhões na Sprint.

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A tecnologia da ARM, maior companhia de tecnologia em valor de mercado listada em Londres, é usada em processadores que equipam aparelhos de gigantes da eletrônica como Samsung, Huawei e Apple.

Os componentes baseados na tecnologia licenciada pela ARM estão presentes em uma ampla maioria dos celulares inteligentes do mundo e o grupo britânico tem se expandido para outras frentes que incluem dispositivos conectados à Internet.

A ARM é considerada como ponto central da mudança da indústria da tecnologia em direção à Internet das Coisas, como é conhecida a tecnologia em que aparelhos domésticos, veículos e sensores em edifícios, por exemplo, coletam e trocam dados.

O negócio anunciado nesta segunda-feira é o maior já feito pela SoftBank, fundada por Masayoshi Son.

A companhia que atua nos mercados de tecnologia e telecomunicações tem ativos que incluem a operadora norte-americana Sprint à participação na gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba e o robô humanóide "Pepper", mas ainda não tinha uma grande presença na indústria de semicondutores.

Sob a oferta apoiada pelo conselho de administração da ARM, a SoftBank vai pagar 17 libras por cada ação da empresa britânica, um ágio de mais de 40 por cento sobre o fechamento do papel na sexta-feira.

As ações da ARM disparavam mais de 42 por cento às 8h12 (horário de Brasília).

"Esta é uma das mais importantes aquisições já feitas e eu espero que a ARM seja um pilar fundamental da estratégia de crescimento da SoftBank", disse Son em comunicado.

Son, cujos investimentos iniciais incluem o Alibaba, afirmou que quer "cimentar a SoftBank 2.0", recuperar a deficitária Sprint e "trabalhar em algumas ideias loucas".

A aquisição da Sprint por 22 bilhões de dólares em 2013 deixou a SoftBank com pesadas dívidas. A empresa tinha endividamento de 11,9 trilhões de ienes no final de março, incluindo 4 trilhões na Sprint.

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