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Sob nova direção, Petrobras ensaia recuperação

Apesar de ter ajustes elogiados por especialistas, a falta de previsibilidade sobre o que será a empresa após a crise ainda gera críticas

Petrobras: para Parente, a Petrobras já ultrapassou o pior momento da sua história (Paulo Whitaker/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de maio de 2017 às 14h42.

Última atualização em 12 de maio de 2017 às 14h52.

Rio - Petroleira mais endividada no mundo todo, a Petrobras reduziu em mais de US$ 100 bilhões seu compromisso financeiro no primeiro ano do governo de Michel Temer. A empresa também encolheu ao vender US$ 13,6 bilhões dos ativos ao longo de 2016.

Os ajustes promovidos pelo presidente da companhia, Pedro Parente, são elogiados por especialistas, que reclamam, no entanto, da falta de previsibilidade do que será a empresa após a crise.

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Em carta aos acionistas, Parente disse que a Petrobras já ultrapassou o pior momento da sua história, em que o barril do petróleo despencou e a credibilidade foi abalada pela Lava Jato. A empresa, segundo ele, hoje está "em franca recuperação". Nesta quinta-feira, 11, em balanço divulgado, a Petrobras registrou lucro de R$ 4,449 bilhões no primeiro trimestre deste ano.

Esses resultados foram alcançados, em parte, com arrocho de investimentos e gastos internos. No programa de demissão voluntária, cerca de 10 mil profissionais deixaram a empresa, que chegou ao fim de 2016 com 68,8 mil empregados.

O último ano da estatal também foi marcado pela reformulação da política de preços dos combustíveis, que, desde outubro, são revistos mensalmente, alinhado ao mercado internacional.

Sob o governo Temer, a Petrobras também deixou de responder obrigatoriamente pela operação do pré-sal. O Congresso alterou a Lei de Partilha, que determinava que a estatal deveria ter participação mínima de 30% em toda área de pré-sal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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