Sindicato de São José e GM continuam sem acordo
A uma semana da data definida para as demissões, trabalhadores esperam ser recebidos por Dilma
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 18h37.
São Paulo - Mais uma vez, uma reunião entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e a General Motors (GM) terminou sem acordo sobre a demissão de cerca de 1,5 mil funcionários na fábrica localizada no interior paulista. Os trabalhadores estão a uma semana da data marcada para as demissões: 26 de janeiro.
Desde agosto do ano passado, quando a montadora anunciou que mais de 900 funcionários ficariam com os contratos de trabalho suspensos (lay-off), os trabalhadores fazem mobilizações e reuniões com a GM para evitar os cortes. Nesta sexta-feira, a reunião contou com representantes do Ministério do Trabalho e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Os metalúrgicos têm apenas a próxima semana para tentar reverter o quadro atual. A intenção do sindicato é cobrar do governo Dilma Rousseff uma manifestação sobre a situação. Os trabalhadores ainda esperam ser recebidos pela presidente.
"O governo brasileiro não pode autorizar as demissões dos 1,5 mil funcionários. A Dilma não pode receber só a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), tem que receber os metalúrgicos, os trabalhadores", afirmou o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, à Agência Estado.
Atualmente, há cerca de 800 trabalhadores da montadora em sistema de lay-off. A ameaça, desde o final do ano passado, era que a montadora demitisse 1,8 mil funcionários, incluindo os que estavam com contrato suspenso. Em dezembro, a GM estendeu o lay off até 26 de janeiro e decidiu manter a produção do veículo Classic em São José dos Campos até a mesma data. Desde então, cerca de 300 funcionários aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV), de acordo com o sindicato.
"Depois de todos os benefícios dados pelo governo federal às montadoras, o mínimo que Dilma pode fazer é assinar uma medida provisória proibindo essas demissões", reforçou Macapá, em nota distribuída à imprensa. Na quarta-feira (23), haverá nova reunião com a GM. O sindicato se declarou disposto a negociar a adoção de uma nova grade salarial para a fábrica.
Os trabalhadores preparam uma agenda de mobilizações até o dia 26. Nesta manhã, a produção ficou parada por duas horas. A estimativa do sindicato é que cerca de 40 veículos Classic e 25 picapes S10 deixaram de ser produzidas no período.
São Paulo - Mais uma vez, uma reunião entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e a General Motors (GM) terminou sem acordo sobre a demissão de cerca de 1,5 mil funcionários na fábrica localizada no interior paulista. Os trabalhadores estão a uma semana da data marcada para as demissões: 26 de janeiro.
Desde agosto do ano passado, quando a montadora anunciou que mais de 900 funcionários ficariam com os contratos de trabalho suspensos (lay-off), os trabalhadores fazem mobilizações e reuniões com a GM para evitar os cortes. Nesta sexta-feira, a reunião contou com representantes do Ministério do Trabalho e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Os metalúrgicos têm apenas a próxima semana para tentar reverter o quadro atual. A intenção do sindicato é cobrar do governo Dilma Rousseff uma manifestação sobre a situação. Os trabalhadores ainda esperam ser recebidos pela presidente.
"O governo brasileiro não pode autorizar as demissões dos 1,5 mil funcionários. A Dilma não pode receber só a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), tem que receber os metalúrgicos, os trabalhadores", afirmou o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, à Agência Estado.
Atualmente, há cerca de 800 trabalhadores da montadora em sistema de lay-off. A ameaça, desde o final do ano passado, era que a montadora demitisse 1,8 mil funcionários, incluindo os que estavam com contrato suspenso. Em dezembro, a GM estendeu o lay off até 26 de janeiro e decidiu manter a produção do veículo Classic em São José dos Campos até a mesma data. Desde então, cerca de 300 funcionários aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV), de acordo com o sindicato.
"Depois de todos os benefícios dados pelo governo federal às montadoras, o mínimo que Dilma pode fazer é assinar uma medida provisória proibindo essas demissões", reforçou Macapá, em nota distribuída à imprensa. Na quarta-feira (23), haverá nova reunião com a GM. O sindicato se declarou disposto a negociar a adoção de uma nova grade salarial para a fábrica.
Os trabalhadores preparam uma agenda de mobilizações até o dia 26. Nesta manhã, a produção ficou parada por duas horas. A estimativa do sindicato é que cerca de 40 veículos Classic e 25 picapes S10 deixaram de ser produzidas no período.