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Shell perfurará a Bacia do São Francisco em 2013

A exploração na Bacia do São Francisco pode abrir o caminho para a produção de gás pela Shell no Brasil

Nos próximos 18 meses a Shell projeta perfurar entre 8 e 12 poços no Brasil, a maioria ligados à atual produção da empresa no País (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2012 às 12h30.

Rio - A Shell encerrou no fim de abril a operação de sísmica em seu projeto onshore na Bacia de São Francisco (MG), informou o presidente da companhia no Brasil, André Lopes de Araújo. A petroleira analisa agora os resultados para definir os locais das primeiras perfurações na área, previstas para o início de 2013. A Shell está em fase de contratação de sonda para operar no local, disse Araújo.

A exploração na Bacia do São Francisco pode abrir o caminho para a produção de gás pela Shell no Brasil, onde a companhia produz apenas óleo. Em 2012 a companhia deve ter pela primeira vez uma produção de gás superior à de petróleo no mundo. "Essa é uma tendência", disse Araújo.

Recentemente a empresa identificou hidrocarbonetos no bloco BM-S-54, no pré-sal da Bacia de Santos, onde é parceira da Total. Após concluir testes de produção na região a companhia estuda a necessidade de fazer novas perfurações. "Poço seco não é", garantiu o presidente da Shell, que preferiu não adiantar os resultados dos testes.

Nos próximos 18 meses a Shell projeta perfurar entre 8 e 12 poços no Brasil, a maioria ligados à atual produção da empresa no País. As perfurações serão realizadas no BC-10 e Bijupirá & Salema, ambos na Bacia de Campos, e no BM-S-54.

Araújo citou os investimentos na fase 2 do Parque das Conchas (BC-10), na Bacia de Campos. Ele afirmou que a Shell não contratará um segundo FPSO para a expansão da produção no BC-10.

"Não vamos adiantar dados de produção, mas queremos recuperar a produção perdida à medida que os poços originais vão sendo consumidos", disse o executivo, que participou do 13º Seminário sobre Gás Natural do IBP.

Segundo Araújo, a demora na 11ª rodada de licitações da ANP não reduz o interesse da Shell pelo mercado brasileiro. Segundo ele, o País é estratégico para o grupo que não fará distinção entre gás, óleo, ativos onshore, offshore, pré ou pós-sal. "O Brasil é um País que tem demonstrado respeito às regras e está extremamente bem rankeado nos planos do grupo", disse.

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Rio - A Shell encerrou no fim de abril a operação de sísmica em seu projeto onshore na Bacia de São Francisco (MG), informou o presidente da companhia no Brasil, André Lopes de Araújo. A petroleira analisa agora os resultados para definir os locais das primeiras perfurações na área, previstas para o início de 2013. A Shell está em fase de contratação de sonda para operar no local, disse Araújo.

A exploração na Bacia do São Francisco pode abrir o caminho para a produção de gás pela Shell no Brasil, onde a companhia produz apenas óleo. Em 2012 a companhia deve ter pela primeira vez uma produção de gás superior à de petróleo no mundo. "Essa é uma tendência", disse Araújo.

Recentemente a empresa identificou hidrocarbonetos no bloco BM-S-54, no pré-sal da Bacia de Santos, onde é parceira da Total. Após concluir testes de produção na região a companhia estuda a necessidade de fazer novas perfurações. "Poço seco não é", garantiu o presidente da Shell, que preferiu não adiantar os resultados dos testes.

Nos próximos 18 meses a Shell projeta perfurar entre 8 e 12 poços no Brasil, a maioria ligados à atual produção da empresa no País. As perfurações serão realizadas no BC-10 e Bijupirá & Salema, ambos na Bacia de Campos, e no BM-S-54.

Araújo citou os investimentos na fase 2 do Parque das Conchas (BC-10), na Bacia de Campos. Ele afirmou que a Shell não contratará um segundo FPSO para a expansão da produção no BC-10.

"Não vamos adiantar dados de produção, mas queremos recuperar a produção perdida à medida que os poços originais vão sendo consumidos", disse o executivo, que participou do 13º Seminário sobre Gás Natural do IBP.

Segundo Araújo, a demora na 11ª rodada de licitações da ANP não reduz o interesse da Shell pelo mercado brasileiro. Segundo ele, o País é estratégico para o grupo que não fará distinção entre gás, óleo, ativos onshore, offshore, pré ou pós-sal. "O Brasil é um País que tem demonstrado respeito às regras e está extremamente bem rankeado nos planos do grupo", disse.

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