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Shell espera aprovação da ANP de unitização de pré-sal

No acordo estará definido como a área será administrada daqui em diante e quais os recursos que pertencerão ao governo brasileiro


	Shell: no acordo estará definido como a área será administrada daqui em diante
 (REUTERS/Jeff J Mitchell)

Shell: no acordo estará definido como a área será administrada daqui em diante (REUTERS/Jeff J Mitchell)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 13h36.

Rio de Janeiro- A Shell tem a expectativa de que o órgão regulador do setor de petróleo no Brasil (ANP) aprove um Acordo de Individualização da Produção (AIP) de área no Parque das Conchas com área do pré-sal até o início de 2016, afirmou nesta quarta-feira o presidente da unidade brasileira da companhia anglo-holandesa, André Araújo.

Um documento pedindo a unitização, apresentado à ANP em novembro, diz respeito ao campo de Massa, na área do Parque das Conchas, no bloco BC-10, que fica na parcela capixaba da Bacia de Campos.

A petroleira tem expectativa de que Massa, que integra a terceira fase do Parque das Conchas, possa iniciar a produção no primeiro trimestre de 2016.

O AIP é necessário já que o reservatório de Massa extrapola os limites do contrato operado pela Shell e avança sobre uma área do polígono do pré-sal, ainda não licitada pela União.

No acordo estará definido como a área será administrada daqui em diante e quais os recursos que pertencerão ao governo brasileiro.

Parcerias com a Pretrobras

Araújo também afirmou que a empresa está sempre atenta a possibilidades de negócios com a Petrobras e deverá estudar oportunidades de investimentos que eventualmente venham a surgir.

"A gente tem conversado regularmente com a Petrobras sobre possibilidades de negócios em todas as áreas, acho que a Shell e a Petrobras tem possibilidades de integração nas principais atividades, são duas grandes empresas na área de energia", afirmou o executivo em evento no Rio de Janeiro.

"O Brasil, como a gente vem falando, é um país estratégico para a companhia." Araújo destacou investimentos da empresa no Brasil por meio da joint venture que tem com a Cosan, a Raízen, além da participação no contrato de exploração da área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, e da compra pela Shell da britânica BG, principal parceira da Petrobras no pré-sal brasileiro.

O executivo ressaltou que "trabalhar no Brasil e não ter relacionamento com a Petrobras não é o caminho certo".

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