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Sem acordo, trabalhadores da Scania aprovam greve

Em assembleia realizada nesta tarde, eles decidiram rejeitar a proposta de reajuste salarial de 4%

Fábrica da Scania: a reivindicação é de aumento de 9,62%, equivalente à inflação medida pelo INPC (EXAME.com/Tatiana Vaz)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2016 às 20h39.

São Paulo - Os trabalhadores da fábrica da Scania em São Bernardo do Campo aprovaram nesta terça-feira, 11, a entrega de um aviso de greve à direção da empresa. Em assembleia realizada nesta tarde, eles decidiram rejeitar a proposta de reajuste salarial de 4%.

A reivindicação é de aumento de 9,62%, equivalente à inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) até a data-base da categoria, 1º de setembro.

Quando os funcionários entregam um aviso de greve, a paralisação pode ocorrer 48 horas depois. Como amanhã é feriado, é possível que eles decidam parar as atividades na sexta-feira.

A Scania é a única montadora da região que ainda está em campanha salarial. Nas demais, o reajuste deste ano já está previsto em acordos firmados anteriormente, com validade para mais de um ano.

A montadora também é a única que não tem utilizado nenhum instrumento para flexibilizar a jornada de trabalho dos seus funcionários, como o regime de lay-off (suspensão temporária de contratos) ou o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que permite a redução do salário e das jornadas em até 30%, com metade da diminuição salarial compensada pelo governo.

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A reivindicação é de aumento de 9,62%, equivalente à inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) até a data-base da categoria, 1º de setembro.

Quando os funcionários entregam um aviso de greve, a paralisação pode ocorrer 48 horas depois. Como amanhã é feriado, é possível que eles decidam parar as atividades na sexta-feira.

A Scania é a única montadora da região que ainda está em campanha salarial. Nas demais, o reajuste deste ano já está previsto em acordos firmados anteriormente, com validade para mais de um ano.

A montadora também é a única que não tem utilizado nenhum instrumento para flexibilizar a jornada de trabalho dos seus funcionários, como o regime de lay-off (suspensão temporária de contratos) ou o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que permite a redução do salário e das jornadas em até 30%, com metade da diminuição salarial compensada pelo governo.

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