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Samarco quer usar máquinas para pagar fundo

A Samarco apresentou equipamentos como garantia dos R$ 500 milhões que deveria depositar para cobrir danos provocados pelo rompimento da Barragem do Fundão

Barragem que se rompeu no distrito de Bento Rodrigues, em Minas Gerais: valor é referente à segunda parcela do acordo para criação do fundo de R$ 1 bilhão (Divulgação / Corpo de Bombeiros)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2015 às 20h41.

Belo Horizonte - A Samarco apresentou equipamentos que usa na mineração como garantia dos R$ 500 milhões que deveria depositar para cobrir danos provocados pelo rompimento da Barragem do Fundão, no distrito de Bento Rodrigues, em 5 de novembro.

Esse valor é referente à segunda parcela do acordo para criação do fundo de R$ 1 bilhão, conforme acordo fechado com o Ministério Público de Minas Gerais (MPE-MG). Os promotores iniciaram a análise dos equipamentos apresentados para decidir se aceitarão a lista, entregue nesta sexta, 18, data-limite para o repasse final dos recursos.

Segundo a assessoria do MP, a Samarco se comprometeu a substituir a relação de itens por uma garantia bancária, conforme previsto inicialmente no acordo, dentro de 30 ou 40 dias. A primeira parcela do valor total foi paga em partes, o que redundou em multa à empresa. Do total de R$ 500 milhões, que deveriam ter sido repassados em 26 de novembro, a mineradora depositou apenas R$ 208 milhões, alegando bloqueio de contas feito por ação judicial que também previa ressarcimento, pela empresa, de danos pela tragédia. O MP não aceitou. O restante foi pago cinco dias depois e a empresa teve de arcar com multa.

O acordo prevê que o dinheiro seja usado exclusivamente "em medidas de prevenção, contenção, mitigação, reparação e compensação dos danos ambientais ou socioambientais decorrentes do rompimento da barragem". O Ministério Público e a Samarco não detalharam o tipo de equipamento apresentado na listagem. A Samarco informou que cumpriu "o acordado no prazo legal".

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Segundo a assessoria do MP, a Samarco se comprometeu a substituir a relação de itens por uma garantia bancária, conforme previsto inicialmente no acordo, dentro de 30 ou 40 dias. A primeira parcela do valor total foi paga em partes, o que redundou em multa à empresa. Do total de R$ 500 milhões, que deveriam ter sido repassados em 26 de novembro, a mineradora depositou apenas R$ 208 milhões, alegando bloqueio de contas feito por ação judicial que também previa ressarcimento, pela empresa, de danos pela tragédia. O MP não aceitou. O restante foi pago cinco dias depois e a empresa teve de arcar com multa.

O acordo prevê que o dinheiro seja usado exclusivamente "em medidas de prevenção, contenção, mitigação, reparação e compensação dos danos ambientais ou socioambientais decorrentes do rompimento da barragem". O Ministério Público e a Samarco não detalharam o tipo de equipamento apresentado na listagem. A Samarco informou que cumpriu "o acordado no prazo legal".

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