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Resultados da Vale devem manter bom momento da mineradora

A companhia havia divulgado seu relatório de produção e destacou novo recorde para um segundo trimestre na produção de minério de ferro

Mina da Vale em Carajás (PA): ações da mineradora acumulam alta de 67% nos últimos 12 meses (Germano Lüders/Exame)
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EXAME Hoje

Publicado em 25 de julho de 2018 às 06h41.

Última atualização em 25 de julho de 2018 às 09h44.

A mineradora Vale divulga seus resultados trimestrais após o fechamento do pregão desta quarta-feira e deve manter a onda de boas notícias.

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No dia 16 a companhia havia divulgado seu relatório de produção e destacou novo recorde para um segundo trimestre na produção de minério de ferro, com 96,8 milhões de toneladas, além de ter chegado a recordes de venda de minério de ferro para o período, com 86,5 milhões de toneladas. As produções de cobre e de cobalto também tiveram alta.

Na segunda-feira, a agência de classificação de risco Moody’s elevou a avaliação da Vale de Ba1 para Baa3, devolvendo o grau de investimento que a companhia havia perdido em fevereiro de 2016. Segundo a Moody’s, a elevação no rating reflete a melhora nas métricas, com elevação da produção e redução nos níveis de endividamento. A agência também destacou um acordo assinado no dia 25 de junho entre a mineradora, a BHP e as autoridades brasileiras para dirimir os danos causados pelo rompimento da barragem da Samarco, em Mariana. O acordo extingue a tramitação de ações que somariam 175 bilhões de reais contra as companhias.

Segundo relatório do banco Credit Suisse, a série de boas notícias já está incorporada no preço das ações, que subiram 5% na semana e acumulam alta de 67% nos últimos 12 meses. Para o decorrer do ano o Credit segue otimista com os bons números de produção de minério (de 390 milhões de toneladas) e com o bom momento nos preços da commodity, que acumula alta de 24% nos últimos três anos. Segundo estimativas do banco, a Vale deve fechar 2018 com faturamento de 36,7 bilhões de dólares (7% a mais que 2017) e lucro líquido de 7,8 bilhões de dólares (alta de 34% em relação ao ano passado).

O Credit fixou o preço alvo das ações em 17 dólares, acima do patamar atual de 13. O Banco BTG Pactual também considera que a empresa vem sendo negociada em um patamar barato, abaixo de 5 vezes seu Ebitda.

O maior risco para a Vale, segundo analitas, é uma queda no preço das commodities e um aumento nos custos de transporte, que podem ser causado por motivos que vão de um recrudescimento da guerra comercial a uma nova crise nuclear. Em contrapartida, a depreciação do real joga a favor da companhia, que tem 80% dos custos no Brasil em moeda local. E tem receita em dólar.

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