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Projeto prevê mais mulheres no conselho de empresas

A proposta prevê que o preenchimento dos cargos será gradual, chegando a 40% em 2022

Histórias de sucesso das empresárias que também são mães (Getty Images/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2011 às 21h24.

São Paulo - A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou hoje projeto da senadora Maria do Carmo (DEM-SE) que torna obrigatório a participação de mulheres nos conselhos de administração das empresas públicas e sociedades de economia mista, suas subsidiárias e demais empresas em que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto. A proposta prevê que o preenchimento dos cargos será gradual, chegando a 40% em 2022.

Determina, ainda, que até 2016, 10% desses cargos serão ocupados por mulheres e que até 2018 a "ocupação" feminina atinja a faixa dos 20%, passando a 30% até o ano de 2020. Maria do Carmo justifica a medida alegando a "necessidade" de haver a devida correspondência entre a participação das mulheres na produção de bens públicos e sua presença nos "órgãos que decidem os destinos dos recursos produzidos a partir do esforço de toda a sociedade".

Ela alega que a participação de mulheres nos conselhos de administração das 20 maiores empresas públicas brasileiras não passa de 5%, apesar de ocuparem quase a metade das vagas do mercado de trabalho do País. O texto será ainda examinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em caráter terminativo o que dispensa a apreciação do plenário da Casa.

A senadora do DEM é também autora do projeto de lei aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS), na semana passada, que obriga os motéis a fornecerem a seus frequentadores preservativos e panfletos educativos sobre doenças sexualmente transmissíveis.

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São Paulo - A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou hoje projeto da senadora Maria do Carmo (DEM-SE) que torna obrigatório a participação de mulheres nos conselhos de administração das empresas públicas e sociedades de economia mista, suas subsidiárias e demais empresas em que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto. A proposta prevê que o preenchimento dos cargos será gradual, chegando a 40% em 2022.

Determina, ainda, que até 2016, 10% desses cargos serão ocupados por mulheres e que até 2018 a "ocupação" feminina atinja a faixa dos 20%, passando a 30% até o ano de 2020. Maria do Carmo justifica a medida alegando a "necessidade" de haver a devida correspondência entre a participação das mulheres na produção de bens públicos e sua presença nos "órgãos que decidem os destinos dos recursos produzidos a partir do esforço de toda a sociedade".

Ela alega que a participação de mulheres nos conselhos de administração das 20 maiores empresas públicas brasileiras não passa de 5%, apesar de ocuparem quase a metade das vagas do mercado de trabalho do País. O texto será ainda examinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em caráter terminativo o que dispensa a apreciação do plenário da Casa.

A senadora do DEM é também autora do projeto de lei aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS), na semana passada, que obriga os motéis a fornecerem a seus frequentadores preservativos e panfletos educativos sobre doenças sexualmente transmissíveis.

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