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Problema operacional em portos afetou operação da ALL

Segundo a empresa, esse foi o motivo para que não conseguisse aproveitar o crescimento do volume da produção agrícola no terceiro trimestre


	Açúcar para exportação no Porto de Santos: as obras de expansão de descarga ferroviária nos terminais de açúcar no Porto de Santos reduziram a capacidade em 40%, disse a ALL
 (Jean-Pierre Pingoud/Bloomberg News)

Açúcar para exportação no Porto de Santos: as obras de expansão de descarga ferroviária nos terminais de açúcar no Porto de Santos reduziram a capacidade em 40%, disse a ALL (Jean-Pierre Pingoud/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 10h54.

São Paulo - A América Latina Logística (ALL) informou, nesta quarta-feira, 16, que suas operações ferroviárias seguiram impactadas por problemas operacionais nos portos em que a empresa atua e, por isso, não conseguiu aproveitar o crescimento do volume da produção agrícola no terceiro trimestre deste ano.

Enquanto o volume de toda operação ferroviária medido em tonelada-quilômetro útil (TKU) recuou 5,7% em comparação a igual período de 2012, no segmento de commodities agrícolas, mais dependente da eficiência portuária, a diminuição foi de 9,2% na mesma base de comparação.

De acordo com a ALL, os problemas operacionais foram causados pelas obras de expansão de descarga ferroviária nos terminais de açúcar no Porto de Santos, que reduziu a capacidade em 40% na comparação com o terceiro trimestre de 2012, e por acidentes ocorridos em junho no Terminal de Granéis do Guarujá (TGG) e no T39.

O TGG responde por metade da descarga ferroviária de grãos da ALL em Santos e o T39 é o segundo terminal mais importante para a companhia no mesmo porto. A ALL cita, ainda, chuvas em julho que atrapalharam as operações em Santos e em Paranaguá (PR) por cerca de 15 dias.

As operações industriais apresentaram melhor cenário para a ALL no terceiro trimestre de 2013 ao registrar alta de 8,1% no volume ante igual período de 2012.

O aumento foi sustentado tanto pelos fluxos intermodais, que subiram 9,7% em razão do aumento de 80,8% no volume relacionado à fabrica da Eldorado e de avanço de 33,9% no transporte de contêineres, quanto pelos volumes puramente ferroviários que aumentaram 6,8% por causa de transporte de combustível.

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