Pré-sal pode sofrer novos atrasos
Petrobras estuda suspender a concorrência e abrir nova licitação para os blocos de pré-sal
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2011 às 13h42.
Rio - O processo da Petrobrás para contratação de sondas de perfuração para o pré-sal pode sofrer novos atrasos, caso prevaleça a alternativa de cancelamento das propostas apresentadas no fim de 2010. De acordo com fontes do setor, a estatal estuda suspender a concorrência e abrir nova licitação.
Com isso, os primeiros contratos só seriam assinados entre fevereiro e março de 2012, e a demora na entrega dos equipamentos poderia comprometer o cronograma de perfuração. Entre as consequências do atraso está a necessidade de afretamento de outras sondas para operar no intervalo de tempo entre a data que estava prevista para entrega das unidades e o novo prazo a ser estabelecido na nova licitação.
Entre técnicos do setor e fontes do governo do Rio, há o temor de que a falta de encomendas por um período que pode chegar a mais de dez meses acarrete demissões em massa em estaleiros. A expectativa é de 3 mil a 4 mil demissões.
Licitação cancelada
Segundo o Estado apurou, a Petrobrás analisa a possibilidade de assinar apenas o contrato com o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), para a construção de sete sondas - que constavam do pacote inicial de 28. A licitação para as demais 21 unidades seria cancelada.
Numa nova concorrência deverão ser convocados quatro armadores além da empresa Sete Brasil, recém-criada por fundos de investimentos e que conta com a participação da Petrobrás, como sócia e gestora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Rio - O processo da Petrobrás para contratação de sondas de perfuração para o pré-sal pode sofrer novos atrasos, caso prevaleça a alternativa de cancelamento das propostas apresentadas no fim de 2010. De acordo com fontes do setor, a estatal estuda suspender a concorrência e abrir nova licitação.
Com isso, os primeiros contratos só seriam assinados entre fevereiro e março de 2012, e a demora na entrega dos equipamentos poderia comprometer o cronograma de perfuração. Entre as consequências do atraso está a necessidade de afretamento de outras sondas para operar no intervalo de tempo entre a data que estava prevista para entrega das unidades e o novo prazo a ser estabelecido na nova licitação.
Entre técnicos do setor e fontes do governo do Rio, há o temor de que a falta de encomendas por um período que pode chegar a mais de dez meses acarrete demissões em massa em estaleiros. A expectativa é de 3 mil a 4 mil demissões.
Licitação cancelada
Segundo o Estado apurou, a Petrobrás analisa a possibilidade de assinar apenas o contrato com o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), para a construção de sete sondas - que constavam do pacote inicial de 28. A licitação para as demais 21 unidades seria cancelada.
Numa nova concorrência deverão ser convocados quatro armadores além da empresa Sete Brasil, recém-criada por fundos de investimentos e que conta com a participação da Petrobrás, como sócia e gestora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.