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Polícia da Indonésia diz que Interpol busca executivos da Sinopec

China Petroleum and Chemical Corp é a segunda grande petroleira estatal chinesa em menos de três anos a ser alvo de acusações de corrupção na Indonésia

Sinpec: autoridades da Indonésia entraram com pedido de ajuda à Interpol em 21 de fevereiro em relação aos três executivos da empresa (China Photos/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 21 de março de 2017 às 12h07.

Jacarta - A polícia da Indonésia disse nesta terça-feira que a Interpol emitiu alertas vermelhos, semelhantes a um mandado de prisão internacional, para três executivos chineses suspeitos de uma fraude associada ao desenvolvimento de um terminal de mais de 800 milhões de dólares da Sinopec na Indonésia.

A China Petroleum and Chemical Corp, ou Sinopec, é a segunda grande petroleira estatal chinesa em menos de três anos a ser alvo de acusações de corrupção na Indonésia, onde o setor é questionado por suspeitas de propinas e por incertezas legais e contratuais.

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"Os três alertas vermelhos foram publicados para essas pessoas procuradas", disse um porta-voz da Polícia Nacional, Boy Rafli Amar.

As autoridades da Indonésia entraram com pedido de ajuda à Interpol em 21 de fevereiro em relação aos três executivos, suspeitos de alegações de desvio de uma soma não revelada de dinheiro do projeto do terminal West Point, disse Amar.

Ele identificou os executivos como o diretor financeiro do terminal West Point, Zhang Jun, o presidente Feng Zhigang e o presidente do Conselho de Administração, Ye Zhijun.

Em posicionamento publicado em seu microblog oficial, a Sinopec disse que não recebeu nenhum alerta vermelho da Interpol e que estava checando informações sobre o projeto. A companhia disse que ela e suas subsidiárias operam em acordo com a lei.

A Reuters não conseguiu números de telefone ou endereços de e-mail dos três executivos e não foi possível encontrá-los para comentar.

A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China Hua Chunying disse que viu relatórios sobre os alertas vermelhos, mas não tinha conhecimentos de detalhes.

A assessoria de imprensa da Interpol disse em resposta por e-mail que "não comenta casos específicos ou individuais, exceto em circunstâncias especiais".

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