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Podemos licitar refinarias Premium ainda este ano, diz Graça

Segundo ela, o projeto está pronto, maduro e bem estruturado e que a companhia poderá ir ao mercado com as licitações ainda este ano


	Graça Foster: segundo ela, possíveis sócias já estão avaliando os preços para o mercado
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Graça Foster: segundo ela, possíveis sócias já estão avaliando os preços para o mercado (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2014 às 16h05.

Rio - A presidente da Petrobras Graça Foster afirmou nesta terça-feira, 1°, em coletiva de imprensa, que a construção das refinarias Premium no Maranhão e no Ceará, anunciadas em 2005, será feita após uma "competição" de projetos com possíveis sócias internacionais.

Segundo ela, possíveis sócias já estão avaliando os preços para o mercado.

"São duas modalidades. Temos o projeto da Petrobras, que terá sócias. Outra modalidade são esses sócios que apresentam para nós os seus projetos, que devem competir de tal forma que tenhamos um projeto ainda mais atrativo", explicou Graça Foster.

A executiva afirmou ainda que a determinação do conselho de administração da companhia é que as refinarias sejam feitas com parcerias.

Segundo ela, o projeto está "pronto, maduro e bem estruturado, que fica em pé" e que a companhia poderá ir ao mercado com as licitações ainda este ano de forma "seletiva".

"Por isso temos demorado. Não demorado, mas investido mais tempo em um projeto competitivo. Outros sócios já estão tomando preços em seus países de origem e no Brasil também. A Petrobras vai conduzir o processo licitatório", afirmou Graça.

As licitações estavam previstas para maio, mas a executiva evitou estimar um novo prazo para concorrência. "O prazo são as métricas internacionais." 

Graça reforçou que o projeto tem que estar "de acordo com o capex por barril com que o mundo constrói suas refinarias", em referência à unidade de Abreu e Lima, que extrapolou em dez vezes o orçamento inicial.

As refinarias Premium foram lançadas em 2005 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como volante para o desenvolvimento da indústria no Ceará e no Maranhão.

Até o momento, ambas só passaram por obras de terraplenagem. A executiva chegou a afirmar que os projetos seriam cancelados, mas pressões políticas dos governos locais a fez mudar de tom.

Desde então, a empresa tem reforçado a necessidade de parceria para a realização.

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