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PF prende ex-funcionário da Caixa que desviou R$ 2,5 milhões

No momento da prisão, o ex-funcionário se apresentou aos policiais federais com documentos falsificados

PF: também havia contra ele um mandado de prisão preventiva expedido pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro (Getty Images/Getty Images)

PF: também havia contra ele um mandado de prisão preventiva expedido pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro (Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de dezembro de 2016 às 14h20.

Rio - A Polícia Federal prendeu um ex-tesoureiro de uma agência da Caixa Econômica Federal em Campo Grande, zona oeste do Rio, que desviou cerca de R$ 2,5 milhões do banco, em agosto.

O homem, que não teve o nome divulgado, estava foragido. Ele foi localizado quando se preparava para realizar um curso de mergulho em Balneário Camboriú, Santa Catarina, na noite desta quinta-feira, 22.

No momento da prisão, o ex-funcionário se apresentou aos policiais federais com documentos falsificados. Ele foi autuado em flagrante e apresentado à Delegacia de Polícia Federal em Itajaí (SC).

Também havia contra ele um mandado de prisão preventiva expedido pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

As investigações da PF, que contaram com apoio da Caixa, indicaram que o ex-tesoureiro aproveitou uma confraternização dos funcionários da agência onde trabalhava, às vésperas de um feriado relacionado aos Jogos Olímpicos Rio 2016, para levar dinheiro do banco, escondido em bolsas de viagem.

No dia seguinte ao crime, ele substituiu sua foto numa rede social pela do personagem Wolverine, razão pela qual a ação da PF foi chamada de Operação Wolverine.

Segundo a polícia, parte do valor desviado já foi recuperado. O ex-tesoureiro foi indiciado por peculato e uso de documento falso, cujas penas podem chegar a 18 anos de reclusão.

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