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Petrobras trabalha para reduzir defasagem de preços

Segundo gerente, redução da defasagem é uma das condições para que a empresa atinja sua meta de investimentos até 2017

Posto de gasolina da Petrobras: plano de investimentos da companhia para o período de 2013 a 2017 estima US$ 165 bilhões por meio da geração de caixa (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 21h58.

São Paulo - O gerente de Relacionamento com Investidores da Petrobras , Helder Leite, disse que a companhia segue trabalhando para a redução da defasagem entre os preços domésticos e internacionais. Segundo ele, essa é uma das condições para que a empresa atinja sua meta de investimentos até 2017, no que diz respeito a fontes de aportes via fluxo de caixa operacional.

"Estamos trabalhando com essa premissa, de (os preços) estarem alinhados com o mercado internacional. Se isso não se realizar, temos que reeditar o plano", afirmou nesta quinta-feira, 12, durante palestra na ExpoMoney.

O plano de investimentos da companhia para o período de 2013 a 2017 estima US$ 165 bilhões por meio da geração de caixa.

Questionado por investidores sobre a ingerência política na condução da Petrobras, respondeu que a empresa não é "subordinada a A, B ou C". Ele relembrou que, em uma das atas do Comitê de Política Monetária do Banco Central, estava previsto que não haveria reajuste do preço do diesel, o que não se confirmou. "Nós temos os nossos objetivos traçados, temos pressão, mas isso é normal no nosso dia", afirmou.

Ele citou que a defasagem entre os preços internos e externos apresentou seu menor patamar de déficit em abril, em parte pelos reajustes da gasolina, em janeiro, e do diesel, em janeiro e março, além da queda dos preços internacionais. Mas esse cenário mudou com a recente alta do dólar e a valorização do preço do petróleo, pelo efeito Síria. "Todo o esforço se foi, e a defasagem voltou a subir", afirmou, sem outros detalhes sobre a situação neste terceiro trimestre.

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"Estamos trabalhando com essa premissa, de (os preços) estarem alinhados com o mercado internacional. Se isso não se realizar, temos que reeditar o plano", afirmou nesta quinta-feira, 12, durante palestra na ExpoMoney.

O plano de investimentos da companhia para o período de 2013 a 2017 estima US$ 165 bilhões por meio da geração de caixa.

Questionado por investidores sobre a ingerência política na condução da Petrobras, respondeu que a empresa não é "subordinada a A, B ou C". Ele relembrou que, em uma das atas do Comitê de Política Monetária do Banco Central, estava previsto que não haveria reajuste do preço do diesel, o que não se confirmou. "Nós temos os nossos objetivos traçados, temos pressão, mas isso é normal no nosso dia", afirmou.

Ele citou que a defasagem entre os preços internos e externos apresentou seu menor patamar de déficit em abril, em parte pelos reajustes da gasolina, em janeiro, e do diesel, em janeiro e março, além da queda dos preços internacionais. Mas esse cenário mudou com a recente alta do dólar e a valorização do preço do petróleo, pelo efeito Síria. "Todo o esforço se foi, e a defasagem voltou a subir", afirmou, sem outros detalhes sobre a situação neste terceiro trimestre.

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