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Petrobras aceita prorrogar contratos com setor petroquímico

Ministro de Minas e Energia confirmou que a estatal aceitou prorrogar por 45 dias os contratos que se encerrariam no próximo dia 31


	Petrobras: Braskem acusa a estatal de ter direcionado a nafta nacional para a produção de gasolina
 (Reuters)

Petrobras: Braskem acusa a estatal de ter direcionado a nafta nacional para a produção de gasolina (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2015 às 20h06.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, confirmou nesta quinta-feira, 29, que a Petrobras aceitou prorrogar por 45 dias os contratos com o setor petroquímico - em especial com a Braskem - que se encerrariam no próximo dia 31.

Apesar das informações de que a petrolífera estaria mais arredia com as negociações, o ministro garantiu que um contrato de longo prazo com o setor deve ser assinado até o dia 15 de dezembro.

"Ontem (quarta-feira) tivemos os últimos entendimentos para que a Petrobras prorrogue por 45 dias as atuais condições e temos compromisso de que um acordo de longo prazo será firmado ao fim desse período, com condições competitivas para que os investimentos represados no setor possam ser realizados", disse Braga, após participar de audiência pública na Comissão Mista de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional.

Segundo ele, o Ministério de Minas e Energia propõe que esse novo contrato tenha a duração de 15 anos. "É um prazo para dar previsibilidade para o setor petroquímico, o que possibilitará a retomada dos investimentos", completou.

Braga disse que as principais questões em torno do novo contratos já estão acordadas e que o que faltaria agora seriam "detalhes técnicos".

A expectativa do ministro é de que os contratos já tenham sido aprovados pelo Conselho de Administração da Petrobras antes de serem firmados.

O conflito envolve o contrato para compra de nafta. A Braskem, que adquire nafta da Petrobras para alimentar toda a cadeia de derivados de plásticos, tintas e borrachas do País, acusa a estatal de ter direcionado a nafta nacional para a produção de gasolina, obrigando o setor petroquímico a pagar um preço mais alto pelo insumo importado.

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