Oi agora pode comprar qualquer empresa do mundo, diz sócio
Ao Estadão, presidente da Andrade Gutierrez - empresa que faz parte do grupo de controle da Oi -, afirmou que companhia está pronta para "participar da festa"
Daniela Barbosa
Publicado em 7 de outubro de 2013 às 10h46.
São Paulo - A fusão entre a brasileira Oi e a Portugal Telecom já era aguardada pelo mercado. Anunciada na semana passada, a operação, segundo Otavio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, empresa que participa do bloco de controle da Oi, vai permitir que a operadora de telefonia participe a partir de agora "da festa", seja ela qual for.
"Com a estrutura que estamos criando, hoje a Oi pode comprar qualquer empresa do mundo", afirmou o executivo em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, desta segunda-feira.
Segundo ele, a aliança entre as duas empresas, formada em 2010, buscava o máximo de sinergias entre elas e a fusão é o efeito máximo que se poderia chegar.
Questionado sobre uma possível aceleração no processo de fusão por conta da recente movimentação entre a TIM e a Vivo, Azevedo afirmou que trata-se da primeira etapa do grande projeto da Oi e que não houve aceleração. "Era uma coisa que já vinha sendo conversada", disse o executivo.
Com a fusão, segundo material divulgado pela Portugal Telecom, a expectativa é de que a nova companhia, batizada de CorpCo, tenha receita de 37,4 bilhões de reais proveniente das operações no Brasil (75%), Portugal (21,8%), Ásia e África (3,1%).
A CorpCo nasce com 100 milhões de clientes e 38,1% de suas ações sob controle da Portugal Telecom.
São Paulo - A fusão entre a brasileira Oi e a Portugal Telecom já era aguardada pelo mercado. Anunciada na semana passada, a operação, segundo Otavio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, empresa que participa do bloco de controle da Oi, vai permitir que a operadora de telefonia participe a partir de agora "da festa", seja ela qual for.
"Com a estrutura que estamos criando, hoje a Oi pode comprar qualquer empresa do mundo", afirmou o executivo em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, desta segunda-feira.
Segundo ele, a aliança entre as duas empresas, formada em 2010, buscava o máximo de sinergias entre elas e a fusão é o efeito máximo que se poderia chegar.
Questionado sobre uma possível aceleração no processo de fusão por conta da recente movimentação entre a TIM e a Vivo, Azevedo afirmou que trata-se da primeira etapa do grande projeto da Oi e que não houve aceleração. "Era uma coisa que já vinha sendo conversada", disse o executivo.
Com a fusão, segundo material divulgado pela Portugal Telecom, a expectativa é de que a nova companhia, batizada de CorpCo, tenha receita de 37,4 bilhões de reais proveniente das operações no Brasil (75%), Portugal (21,8%), Ásia e África (3,1%).
A CorpCo nasce com 100 milhões de clientes e 38,1% de suas ações sob controle da Portugal Telecom.