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OGX declara comercial área dividida com Petronas

Em plena crise de credibilidade, petroleira comunicou a comercialidade da área à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) em 7 de junho

De acordo com fato relevante divulgado em maio, a operação vai render US$ 850 milhões aos cofres da petroleira de Eike (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 13h43.

Rio - Sem o habitual alarde, a OGX ( OGXP3 ), do empresário Eike Batista, declarou comercialidade de um novo campo na Bacia de Campos: Rêmora, antigo bloco exploratório BM-C-40, originário das descobertas de Ingá e Peró, que teve uma participação de 40% vendida, em maio, à malaia Petronas.

Em plena crise de credibilidade, a petroleira comunicou a comercialidade da área à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) em 7 de junho, quase um mês antes do anúncio de suspensão do desenvolvimento dos campos de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia e da declaração de que Tubarão Azul, seu único campo produtor, pode parar de produzir no ano que vem.

De acordo com a assessoria de imprensa da OGX, o campo fica ao lado de Tubarão Martelo, o único que a empresa na Bacia de Campos e que tem início de operação previsto para o fim deste ano.

Esta semana, a petroleira decidiu suspender o desenvolvimento de três poços exploratórios localizados no campo de Tubarão Azul alegando falta de tecnologia capaz de viabilizar economicamente qualquer investimento adicional para aumentar o perfil de produção das áreas.

Nos últimos dias, as ações da petroleira de Eike aprofundaram as perdas na BM&FBovespa. Só nos últimos 30 dias os papéis da companhia já contabilizam perda de 71%.

Nesta quarta-feira, 03, a OGX informou que, com a perspectiva do recebimento da cifra negociada com a Petronas com a venda de 40% nos blocos BM-C-39 e BM-C-40 na Bacia de Campos "tem condições de assegurar recursos necessários para que possa honrar os seus compromissos de médio prazo".

De acordo com fato relevante divulgado em maio, a operação vai render US$ 850 milhões aos cofres da petroleira de Eike. Além da participação nos blocos BM-C-39 e BM-C-40, a Petronas adquiriu uma opção de compra (call) de 5% do capital total da OGX a um preço de R$ 6,30 por ação, com prazo estipulado até abril de 2015. As ações da OGX operam nesta quarta-feira a uma cotação abaixo de R$ 0,40.

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Rio - Sem o habitual alarde, a OGX ( OGXP3 ), do empresário Eike Batista, declarou comercialidade de um novo campo na Bacia de Campos: Rêmora, antigo bloco exploratório BM-C-40, originário das descobertas de Ingá e Peró, que teve uma participação de 40% vendida, em maio, à malaia Petronas.

Em plena crise de credibilidade, a petroleira comunicou a comercialidade da área à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) em 7 de junho, quase um mês antes do anúncio de suspensão do desenvolvimento dos campos de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia e da declaração de que Tubarão Azul, seu único campo produtor, pode parar de produzir no ano que vem.

De acordo com a assessoria de imprensa da OGX, o campo fica ao lado de Tubarão Martelo, o único que a empresa na Bacia de Campos e que tem início de operação previsto para o fim deste ano.

Esta semana, a petroleira decidiu suspender o desenvolvimento de três poços exploratórios localizados no campo de Tubarão Azul alegando falta de tecnologia capaz de viabilizar economicamente qualquer investimento adicional para aumentar o perfil de produção das áreas.

Nos últimos dias, as ações da petroleira de Eike aprofundaram as perdas na BM&FBovespa. Só nos últimos 30 dias os papéis da companhia já contabilizam perda de 71%.

Nesta quarta-feira, 03, a OGX informou que, com a perspectiva do recebimento da cifra negociada com a Petronas com a venda de 40% nos blocos BM-C-39 e BM-C-40 na Bacia de Campos "tem condições de assegurar recursos necessários para que possa honrar os seus compromissos de médio prazo".

De acordo com fato relevante divulgado em maio, a operação vai render US$ 850 milhões aos cofres da petroleira de Eike. Além da participação nos blocos BM-C-39 e BM-C-40, a Petronas adquiriu uma opção de compra (call) de 5% do capital total da OGX a um preço de R$ 6,30 por ação, com prazo estipulado até abril de 2015. As ações da OGX operam nesta quarta-feira a uma cotação abaixo de R$ 0,40.

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