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Odebrecht desaprova negócio entre Estre, do BTG, e FI–FGTS

Aquisição de parte da Estre pelo fundo poderá gerar conflitos de interesse

Marcelo Odebrecht: Odebrecht Ambiental, rival da Estre, já é sócia do FI–FGTS (Germano Lüders/EXAME.com)

Daniela Barbosa

Publicado em 29 de maio de 2014 às 09h07.

São Paulo - Desde que foi anunciado que o fundo de investimento do FGTS (FI–FGTS) estaria interessado em investir 500 milhões na Estre,  maior empresa privada de coleta e tratamento de lixo do país, a Odebrecht ficou incomodada com a situação.

Isso porque, a Odebrecht Ambiental, rival da Estre, já é sócia do FI–FGTS e acredita que poderá haver conflitos de interesses se o fundo se tornar acionistas das duas concorrentes. As informações são da Folha de S. Paulo, desta quinta-feira.

De acordo com a reportagem,  o FI-FGTS já sinalizou que a operação poderá ser aprovada.  A Odebrecht, por sua vez, encaminhou aos conselheiros do fundo uma carta de advertência.

A informação de que o FI-FGTS estaria interessado em comprar parte da Estre foi adiantada pela coluna Primeiro Lugar On-line, da revista Exame, em abril deste ano.

A Estre tem como sócios o empresário Wilson Quintella e fundos do banco BTG e da gestora Angra Infraestrutura.

São Paulo - Um investimento pode ser determinante para startups . Com a ajuda de um fundo, o negócio pode decolar. Mais do que capital, os fundos trazem experiência e conhecimento aos empreendedores . A relação, no entanto, tem outro lado. As empresas passam por um processo de profissionalização e precisam manter tudo nos trilhos para prestar contas aos novos sócios. Veja a seguir uma relação de 15 fundos de investimento que estão investindo constantemente em startups brasileiras. A lista foi elaborada pela Associação Brasileira de Startups (ABS), a pedido de EXAME.com.
  • 2. Redpoint eVentures

    2 /17(Divulgação/Sophie & Juliete)

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    Criado em 1999, o fundo, um dos mais conhecidos do Vale do Silício, gerencia mais de 2,5 bilhões de dólares e já participou de 41 IPOs e 66 aquisições. A firma tem escritórios na Califórnia, em Xangai e em São Paulo. Entre as empresas investidas estão companhias da área de internet, mídia e mobile. O site de assinaturas de sapatos Shoes4You, a loja virtual de acessórios Shophie&Juliette (foto) e o portal de viagens ViajaNet já receberam investimentos no Brasil.
  • 3. 500 Startups

    3 /17(Divulgação/Cuponomia)

  • A 500 Startups é uma incubadora e também atua com investimentos. As áreas mais investidas são de serviços financeiros, e-commerce, educação e saúde. O investimento inicial varia de 25 mil a 250 mil dólares. No Brasil, algumas startups já foram selecionadas para o programa da 500 Startups, como o site de cupons de desconto Cuponomia (foto) e o portal de venda de ingressos Ingresse.
  • 4. Monashees Capital

    4 /17(Marcelo Correa/EXAME.com)

    O fundo brasileiro de investimento soma cerca de 20 startups investidas. O foco é em empresas de internet e educação. O pioneiro de compras coletivas Peixe Urbano (foto), omarketplace de serviços GetNinjas, a loja online especializada em crianças Baby.com, o site de artesanato Elo7 e o e-commerce de móveis Oppa fazem parte do portfólio.
  • 5. Fir Capital

    5 /17(Divulgação/Axado)

    Criada em 1999, a gestora de fundos de venture capital brasileira foca em empresas de tecnologia e internet. Em 2007, o gestor Draper Fisher Jurvetson (DFJ) comprou uma participação no fundo. Dois exemplos de startups que já receberam aporte são o comparador de fretes Axado (foto) e a distribuidora de vídeos online Sambatech.
  • 6. Confrapar

    6 /17(Divulgação/Canal do Crédito)

    A gestora brasileira de fundos de investimento Confrapar foca em empresas de TI e de comunicação. São nove investidas e 275 milhões de reais para investir. O fundo tem escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. A startup de anúncios online Fisgo e comparador de empréstimos Canal do Crédito (foto) fazem parte do portfólio.
  • 7. Trindade Investimentos

    7 /17(Divulgação)

    Criada em 2010, a Trindade Investimentos foca em aportes para startups de tecnologia. Além disso, investe em médias empresas que precisam de capital de giro. Entre as startups que já foram investidas estão a empresa de cartões-presentes Peela, a plataforma de negócios para desenvolvedores Appies e o site de agendamento de consultas médicas BoaConsulta (foto).
  • 8. e.Bricks

    8 /17(Divulgação/Lets)

    Lançada em 2012, a e.Bricks Digital é resultado de um spin-off da unidade de negócios digitais do Grupo RBS. Os setores de atuação do fundo são e-commerce segmentado, mobile e mídia digital. Já receberam aportes empresas como a loja virtual de roupas Lets (foto), o site de vinhos Wine.com.br e a empresa de marketing online Predicta.
  • 9. DGF Investimentos

    9 /17(Alexis Arnold)

    Fundado em 2001, o fundo DGF Investimentos privilegia pequenas empresas com faturamento de até 10 milhões de reais para fazer aportes por meio do DGF Inova. Os investimentos são de até 10 milhões de reais e não há um recorte de tipo de negócio ou atividade. Entre as startups investidas estão o site de venda de ingressos Ingresse (foto) e a empresa de software de relacionamento com o cliente Directtalk.
  • 10. Accel Partners

    10 /17(Divulgação)

    Criado em 1983, o Accel Partners é um dos principais fundos de startups do mundo. Gerindo mais de 6 bilhões de dólares, já investiu em mais de 300 empresas – algumas com ótimos retornos, como Facebook e Dropbox. No Brasil, investiu em startups como o site especializado em artigos para crianças Baby.com.br (foto), o guia colaborativo Kekanto e o site de revenda de artesanato Elo7.
  • 11. Initial:Capital

    11 /17(Divulgação/Emprego Ligado)

    A empresa se especializou em investimentos para startups do Brasil e de Israel. Os aportes ficam em média entre 100 mil e 300 mil reais. O serviço de vagas EmpregoLigado (foto), o site de assinaturas de produtos GlamBox e o serviço de proteção para celular Clube Pitzi já receberam aportes da firma.
  • 12. Flybridge

    12 /17(Divulgação/Pitzi)

    O fundo já fez mais de 60 investimentos em startups com grande potencial de crescimento. Ao todo, gerencia 560 milhões de dólares em aportes. As áreas de consumo, energia, TI e saúde são as mais procuradas. O serviço de proteção para celular Clube Pitzi (foto) e o site de venda de pisos MadeiraMadeira fazem parte do portfólio.
  • 13. Tiger Global

    13 /17(Divulgação/OQVestir)

    Criado em 2001, o fundo Tiger Global Management investe nos Estados Unidos, na América Latina e em alguns locais da Europa e da Ásia. As áreas prioritárias de aportes são imobiliária, telecomunicação, energia, mídia e varejo. No Brasil, o e-commerce de cosméticos Belezanaweb, a loja virtual de roupas OQVestir (foto), o site especializado em itens para animais PetLove e o Peixe Urbano estão entre os investidos.
  • 14. Rocket Internet

    14 /17(Exame)

    O grupo Rocket Internet é quase uma fábrica de startups. Criado em 2007, em Berlim, cria e investe em “clones” de companhias em mais de 40 países. No Brasil, apoia mais de 10 empresas, como o e-commerce Dafiti (foto), a loja online de móveis Mobly e o app de busca de táxis Easytaxi.
  • 15. Atomico

    15 /17(Divulgação/Bebê Store)

    Fundado pelo co-fundador do Skype Niklas Zennström, o fundo começou a olhar as startups brasileiras recentemente. Com escritórios em Londres, Pequim, São Paulo, Istambul e Tóquio, tem aportes em empresas como a criadora do game Angry Birds. No Brasil, a BebeStore, especializada em itens para mães e crianças, é uma das investidas.
  • 16. Kaszek Ventures

    16 /17(Germano Lüders/EXAME.com)

    A Kaszek Ventures foi fundada por Nicolas Szekasy e Hernan Kazah, que ajudaram a criar o Mercado Livre. É uma das firmas que mais investe em startups da América Latina. No Brasil, o site de venda de móveis Oppa, a ótica online Eótica, o guia colaborativo Kekanto (foto) e o site de imóveis VivaReal já receberam aportes.
  • 17. Agora, leia mais sobre empreendedorismo

    17 /17(Divulgação)

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