Nova Pontocom fecha exclusividade com transportadoras para o natal
Empresa, que enfrentou dificuldades no natal de 2010, comprou antecipadamente a capacidade de cinco transportadoras no final de ano para não ter que parar de vender
Da Redação
Publicado em 30 de novembro de 2011 às 13h25.
São Paulo - Desde o início desse ano, um comitê de oito diretores da Nova Pontocom vem se reunindo para discutir ações para o natal de 2011. Parece cedo, mas a empresa, que no dia 17 de dezembro de 2010 anunciou que não entregaria as mercadorias a tempo para o natal, decidiu prevenir.
O comitê visava evitar que os problemas do natal de 2010 se repetissem. Para isso, desde junho foram convocados os transportadores para entender o que tinha acontecido em 2010 e o que poderia ser feito. A equipe de preparação para o natal inclui dois funcionários que trabalharam na Telefônica durante a época de problemas com o Speedy.
A empresa demandou exclusividade para algumas transportadoras nos meses de novembro, dezembro e janeiro, para não ter o risco de um concorrente errar e ser prejudicada. Nesse natal serão 20 transportadoras, sendo cinco exclusivas. Essas cinco trabalham nas regiões mais complicadas, segundo German Quiroga, CEO da Nova Pontocom, o que significa Rio de Janeiro e São Paulo – e elas serão responsáveis por cerca de 50% e 60% do volume total de vendas. Entre elas está uma das maiores do país, que possui 180 caminhões.
A Nova Pontocom adiantou pagamento para alguns transportadores comprarem caminhões. “Onde há gargalos, fizemos acordos para comprar antecipadamente todo o volume”, disse Quiroga. A empresa também realizou eventos de engajamento com as transportadoras, com entrega de trófeu para a melhor de 2010.
As transportadoras foram segmentadas por especialidade e atuação geográfica. “O modelo antigo passava muito a decisão de ‘com quem vou operar’ para o custo”, disse Quiroga. Mas esse critério nem sempre resultava em um bom trabalho, segundo o executivo.
Em novembro e dezembro serão entregues cinco milhões de produtos. Em quantidade é cerca de 50% superior a do último natal. E a meta é entregar a tempo todas as vendas realizadas até o dia 22 em São Paulo. “vamos continuar monitorando”, diz Quiroga.
2010
A Nova Pontocom enfrentou problemas com as entregas no natal de 2010, assim como outras empresas de e-commerce, como a B2W, dona dos sites Submarino , Americanas.com e Shoptime. “O natal do ano passado teve sim um problema logístico muito grande, nossa visão é que isso poderia ter sido evitado com conservadorismo”, disse Quiroga. Nesse ano a margem de segurança está maior, segundo o CEO. A Black Friday funcionou como um “stress test”.
Durante o monitoramento das entregas, a empresa percebeu que as transportadoras estavam começando a atrasar e a partir do dia 17 de dezembro parou de vender assumindo o compromisso de entrega pro natal. “e os melhores dias de venda são de 17 a 22”, disse Quiroga.
Em 2011, a empresa investiu na ampliação da capacidade de armazenagem acrescentando quatro novas centrais de distribuição, a última inaugurada em julho deste ano, no Rio de Janeiro. A empresa também centralizou o serviço de atendimento pós-venda na CBCC (Casas Bahia Contact Center), empresa do grupo responsável pelo serviço de call center e pós venda. A variedade de produtos foi revista e foram incluídas novas categorias que elevaram o mix em 16%, totalizando mais de 60 mil itens disponíveis de acordo com o perfil de cada site.
Perspectivas 2012
Cada vez mais os clientes vão para o e-commerce, segundo Quiroga, e a força das marcas do Grupo Pão de Açúcar ajuda nesse momento, segundo o executivo. A promessa é crescer entre 30% e 50% acima do mercado nos próximos três anos. Quiroga espera que o mercado não esteja pior para o setor no próximo ano.
São Paulo - Desde o início desse ano, um comitê de oito diretores da Nova Pontocom vem se reunindo para discutir ações para o natal de 2011. Parece cedo, mas a empresa, que no dia 17 de dezembro de 2010 anunciou que não entregaria as mercadorias a tempo para o natal, decidiu prevenir.
O comitê visava evitar que os problemas do natal de 2010 se repetissem. Para isso, desde junho foram convocados os transportadores para entender o que tinha acontecido em 2010 e o que poderia ser feito. A equipe de preparação para o natal inclui dois funcionários que trabalharam na Telefônica durante a época de problemas com o Speedy.
A empresa demandou exclusividade para algumas transportadoras nos meses de novembro, dezembro e janeiro, para não ter o risco de um concorrente errar e ser prejudicada. Nesse natal serão 20 transportadoras, sendo cinco exclusivas. Essas cinco trabalham nas regiões mais complicadas, segundo German Quiroga, CEO da Nova Pontocom, o que significa Rio de Janeiro e São Paulo – e elas serão responsáveis por cerca de 50% e 60% do volume total de vendas. Entre elas está uma das maiores do país, que possui 180 caminhões.
A Nova Pontocom adiantou pagamento para alguns transportadores comprarem caminhões. “Onde há gargalos, fizemos acordos para comprar antecipadamente todo o volume”, disse Quiroga. A empresa também realizou eventos de engajamento com as transportadoras, com entrega de trófeu para a melhor de 2010.
As transportadoras foram segmentadas por especialidade e atuação geográfica. “O modelo antigo passava muito a decisão de ‘com quem vou operar’ para o custo”, disse Quiroga. Mas esse critério nem sempre resultava em um bom trabalho, segundo o executivo.
Em novembro e dezembro serão entregues cinco milhões de produtos. Em quantidade é cerca de 50% superior a do último natal. E a meta é entregar a tempo todas as vendas realizadas até o dia 22 em São Paulo. “vamos continuar monitorando”, diz Quiroga.
2010
A Nova Pontocom enfrentou problemas com as entregas no natal de 2010, assim como outras empresas de e-commerce, como a B2W, dona dos sites Submarino , Americanas.com e Shoptime. “O natal do ano passado teve sim um problema logístico muito grande, nossa visão é que isso poderia ter sido evitado com conservadorismo”, disse Quiroga. Nesse ano a margem de segurança está maior, segundo o CEO. A Black Friday funcionou como um “stress test”.
Durante o monitoramento das entregas, a empresa percebeu que as transportadoras estavam começando a atrasar e a partir do dia 17 de dezembro parou de vender assumindo o compromisso de entrega pro natal. “e os melhores dias de venda são de 17 a 22”, disse Quiroga.
Em 2011, a empresa investiu na ampliação da capacidade de armazenagem acrescentando quatro novas centrais de distribuição, a última inaugurada em julho deste ano, no Rio de Janeiro. A empresa também centralizou o serviço de atendimento pós-venda na CBCC (Casas Bahia Contact Center), empresa do grupo responsável pelo serviço de call center e pós venda. A variedade de produtos foi revista e foram incluídas novas categorias que elevaram o mix em 16%, totalizando mais de 60 mil itens disponíveis de acordo com o perfil de cada site.
Perspectivas 2012
Cada vez mais os clientes vão para o e-commerce, segundo Quiroga, e a força das marcas do Grupo Pão de Açúcar ajuda nesse momento, segundo o executivo. A promessa é crescer entre 30% e 50% acima do mercado nos próximos três anos. Quiroga espera que o mercado não esteja pior para o setor no próximo ano.