Note 8: em cinco dias, o número de pedidos na pré-venda foi de 650 mil unidades em 40 países (Brendan McDermid/Reuters)
EXAME Hoje
Publicado em 15 de setembro de 2017 às 06h19.
Última atualização em 15 de setembro de 2017 às 07h48.
Com os olhos do mundo da tecnologia para o novo iPhone X, lançado na terça-feira, a fabricante de eletrônicos Samsung tem um desafio e tanto nesta sexta-feira. Hoje, o mais novo celular da companhia, o Galaxy Note 8 começa a ser vendido.
O Note 8 é a aposta da Samsung para reverter o fiasco do ano passado, quando lançou o Galaxy Note 7. O aparelho conta com uma tela de “display infinito” e corpo em metal, câmera de ponta e a capacidade de transformá-lo em um computador, ao conectá-lo a uma estação acompanha de monitor, teclado e mouse. Ainda tem uma caneta para uso, leitor de íris e um super processador de oito núcleos.
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O principal problema do Note 7 é conhecido: o celular tinha baterias que explodiam. Resultado: causou uma perda de 17 bilhões de dólares para a Samsung em valor de mercado, em meio a recalls e queda das ações.
Mas, por enquanto, o Note 8 vem preparado para o teste: de acordo com números preliminares divulgados ontem pela companhia, o número de pedidos na pré-venda em cinco dias foram de 650.000 unidades em 40 países, 2,5 vezes maior do que a pré-venda do Note 7 e a maior que a companhia já registrou.
Com tamanha demanda, parece que a falha do ano passado e o preço salgado — o Note 8 deve custar entre 930 a 960 dólares lá fora — não assustou os compradores. Na realidade, os fãs da Samsung parecem ter ficado ao lado da companhia.
Em uma pesquisa feita com 5.000 usuários da série Note, a Samsung afirmou que 85% deles afirmaram que dariam à empresa uma nova chance depois do recall do Note 7.
A empresa também garantiu que as baterias do Note 8 passaram por rigorosos testes, a fim de garantir que um escândalo semelhante não macule ainda mais a imagem da Samsung.
Por aqui, os fãs do sistema operacional Android e da Samsung vão ter de esperar mais um tempo. É esperado que o Note 8 só chegue ao Brasil na segunda quinzena de outubro a 4.799 reais.
O iPhone X também não deve ter preços amigáveis, já que o preço de venda anunciado é de 1.000 dólares nos Estados Unidos. Quem quiser adquirir um celular de última geração vai ter que preparar o bolso.