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Na SAP, nuvem é caminho para criar negócios capazes de salvar o planeta

Durante evento da companhia de software, Christian Klein, CEO da empresa, falou sobre o papel da SAP como provedora de tecnologia para a construção de um ambiente de negócios mais sustentável e inovador

Christian Klein, CEO da SAP: estratégia olha para sustentabilidade e lucro (SAP/Divulgação)

Christian Klein, CEO da SAP: estratégia olha para sustentabilidade e lucro (SAP/Divulgação)

Lidar com as rápidas mudanças do ambiente de negócios já é parte da jornada de empresas de diferentes portes, especialmente após a pandemia de covid-19. Converter esses desafios em ganhos reais e lucros, porém, não é algo tão trivial. A revolução tecnológica encarada pelas companhias que conseguem atingir o feito e, ao mesmo tempo gerar impacto, é um dos temas preferidos de Christian Klein, CEO da SAP, empresa fornecedora de software e soluções em nuvem.

Klein falou sobre como transformar empresas em negócios inteligentes, rentáveis e ao mesmo tempo sustentáveis durante a abertura do Sapphire 2022, evento global de inovação da companhia que neste ano se torna cinquentenária. Em meio a representantes da indústria e empresas clientes e parceiras da SAP — entre elas, grandes companhias como Lenovo, BMW e Accenture, o CEO discursou por 1 hora, detalhando em sua fala os planos do gigante tecnológico para os próximos anos.

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A ênfase, na fala de Klein e na estratégia da SAP, está na sustentabilidade e eficiência. A mensagem central é de que dos bastidores da operação a empresa é parte relevante do processo de construção de uma rede global de negócios que priorizam o meio ambiente e, por isso, levam suas receitas às alturas. Na prática, isso acontece porque a SAP inundou seus softwares com indicadores de sustentabilidade, ajudando empresas a escolher, por exemplo, fornecedores e compradores mais sustentáveis e diversos.

A intenção, no final das contas, é criar uma rede de negócios global capaz de conectar múltiplos fornecedores e compradores, algo válido para indústrias mais complexas que exigem muitos componentes e intermediários para a construção de um produto. "Estamos criando o LinkedIn das empresas e da indústria", disse. "Uma rede de negócios com os mais diversos representantes".

Hoje, a rede de negócios da SAP conta com mais de 4 mil fornecedores, e a empresa tem 4 mil engenheiros dedicados a incluir essas informações ligadas à sustentabilidade das empresas em sua base de dados.

Klein buscou reforçar o papel da SAP no desempenho sustentável de uma nova geração de empresas que buscam solucionar os mais graves problemas da humanidade. "Sem dúvida, a sustentabilidade é um imperativo para os negócios daqui em diante", afirmou.

Para ele, o surgimento de companhias capazes de criar impacto positivo e com cadeias de suprimentos cada vez mais enxutas é um processo que deve ser apoiado pelas líderes em seus respectivos setores. No caso da SAP, a obrigação é tecnológica. "Vamos dar as ferramentas para que elas consigam chegar onde querem. No futuro, por exemplo, será possível contabilizar carbono como qualquer outro indicador financeiro".

"Falando em sustentabilidade, o que vemos é que ainda falta o básico, e não é possível gerar impacto assim. Não há como avançar de discurso para ação sem mensurar", diz. Do lado da SAP, novos recursos estão sendo incorporados à solução de software dedicada a sustentabilidade e redução da pegada de carbono, como transporte e viagens.

A empresa também aproveitou a ocasião para lançar dois novos produtos. O primeiro deles, em parceria com a Apple, vem para auxiliar trabalhadores do setor de logística e suprimentos e administrar os estoques através do controle por códigos de barras. Já o segundo produto, um aplicativo móvel, é voltado a motoristas de transportadoras dedicadas à última milha.

 

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