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Multinacionais que apostaram em emergentes tiveram perdas

Prejuízos foram causados por descumprimento regulatório, subornos ou fraudes e também por problemas de reputação


	Preço alto: conhecer as regras dos países emergentes é essencial para não perder dinheiro
 (ThinkStock/alphaspirit)

Preço alto: conhecer as regras dos países emergentes é essencial para não perder dinheiro (ThinkStock/alphaspirit)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 17 de agosto de 2015 às 16h49.

São Paulo – Que países emergentes, como o Brasil, atraíram atenção e investimentos de grandes empresas nos últimos anos não é novidade. A questão é: valeu a pena para elas?

Uma pesquisa da consultoria empresarial FTI Consulting mostra que 83% das multinacionais americanas e europeias sofreram perdas com isso desde 2010.

Os prejuízos foram causados por descumprimento regulatório, subornos ou fraudes e também por problemas de reputação.

O custo médio por incidente foi de 260 milhões de dólares por ano ou o equivalente a 0,7% da receita anual dessas companhias.

“As circunstâncias mais prejudiciais e onerosas para as empresas ocorrem quando dois ou mais destes riscos convergem, criando-se uma cascata de perdas”, diz o relatório.

A mostra foi feita com 150 grandes empresas da América do Norte (54% delas) e Europa (46%) e com receitas médias de 5 bilhões de dólares.

Risco mitigado

A pesquisa também identificou algumas práticas comuns às empresas que menos sofrem prejuízos.

As que investem em programas de compliance e orientam os funcionários sobre fraudes e corrupção têm um risco menos de terem perdas.

Conhecer a política, regulação e riscos de operações nos emergentes também contribui para mitigar riscos com transtornos futuros.

Informação, prudência e planejamento, mostra a pesquisa, acabam sendo essenciais – assim como acontece com qualquer tipo de negócio em qualquer lugar do mundo. 

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