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Ministério Público do Trabalho processa Samsung em R$ 250 mi

De acordo com o site Repórter Brasil, o Ministério Público verificou uma série de irregularidades

Samsung: Ministério Público do Trabalho constatou que mais de 2 mil trabalhadores tiveram de pedir afastamentos de até 15 dias no ano passado por problemas de saúde (REUTERS/Albert Gea)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 11h58.

São Paulo – O Ministério Público do Trabalho entrou na última sexta-feira com uma ação civil contra a Samsung por conta de más condições de trabalho na fábrica localizada na Zona Franca de Manaus. O processo pede uma indenização de 250 milhões de reais por danos morais coletivos.

De acordo com o site Repórter Brasil, que trouxe a ação judicial à tona, o Ministério Público verificou uma série de irregularidades, como funcionários que trabalham até dez horas em pé e jornadas diárias superiores a 15 horas.

Os representantes da Justiça coletaram depoimentos de funcionários, que confirmaram as jornadas de trabalho extenuantes. Um empregado afirmou que trabalhou durante 27 dias seguidos sem direito à folga. A pressão exercida pelos patrões na linha de produção também foi citada: uma televisão deve ser feita em 65 segundos, enquanto um celular leva pouco mais de 32 segundos para ser montado.

O Ministério Público do Trabalho constatou que mais de 2 mil trabalhadores tiveram de pedir afastamentos de até 15 dias no ano passado por problemas de saúde como dores na coluna, tendinite e bursite.

A planta localizada em Manaus emprega cerca de 6 mil pessoas e é responsável por abastecer parte do mercado da América Latina.

Em nota oficial publicada pela assessoria da imprensa da Samsung, a empresa afirmou: “Assim que recebermos a notificação sobre este caso, realizaremos uma análise do processo e cooperaremos plenamente com as autoridades brasileiras. Nós estamos comprometidos em oferecer aos nossos colaboradores ao redor do mundo um ambiente de trabalho que assegura os mais altos padrões da indústria em relação à segurança, saúde e bem-estar”.

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De acordo com o site Repórter Brasil, que trouxe a ação judicial à tona, o Ministério Público verificou uma série de irregularidades, como funcionários que trabalham até dez horas em pé e jornadas diárias superiores a 15 horas.

Os representantes da Justiça coletaram depoimentos de funcionários, que confirmaram as jornadas de trabalho extenuantes. Um empregado afirmou que trabalhou durante 27 dias seguidos sem direito à folga. A pressão exercida pelos patrões na linha de produção também foi citada: uma televisão deve ser feita em 65 segundos, enquanto um celular leva pouco mais de 32 segundos para ser montado.

O Ministério Público do Trabalho constatou que mais de 2 mil trabalhadores tiveram de pedir afastamentos de até 15 dias no ano passado por problemas de saúde como dores na coluna, tendinite e bursite.

A planta localizada em Manaus emprega cerca de 6 mil pessoas e é responsável por abastecer parte do mercado da América Latina.

Em nota oficial publicada pela assessoria da imprensa da Samsung, a empresa afirmou: “Assim que recebermos a notificação sobre este caso, realizaremos uma análise do processo e cooperaremos plenamente com as autoridades brasileiras. Nós estamos comprometidos em oferecer aos nossos colaboradores ao redor do mundo um ambiente de trabalho que assegura os mais altos padrões da indústria em relação à segurança, saúde e bem-estar”.

Acompanhe tudo sobre:Direitos trabalhistasEmpresasEmpresas coreanasempresas-de-tecnologiaIndenizaçõesIndústria eletroeletrônicaMinistério do TrabalhoProcessos judiciaisSamsung

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