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Lufthansa terá voo diário do Rio para Frankfurt

Os voos que saem de Frankfurt com destino ao Rio também passarão a ser noturnos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2012 às 18h30.

São Paulo - A partir de 28 de outubro a Lufthansa passará a ter voos diários do Rio de Janeiro para Frankfurt, na Alemanha. Hoje essa rota tem cinco voos por semana. Segundo Annette Täuber, nova diretora-geral da companhia aérea alemã no Brasil, nos últimos 18 meses, considerando esses dois novos voos semanais, a Lufthansa ampliou em 75% a oferta de assentos no mercado brasileiro.

"A ocupação nos nossos voos no Brasil é excelente, supera a média mundial, que é de 84,5% na Lufthansa e de 87,8% na Swiss", disse a executiva, sem revelar os números dos voos com destino ou origem no País. A Lufthansa também controla as empresas aéreas Swiss, Austrian Airlines e Brussels Airlines.

Outra mudança nessa rota é que os voos que saem de Frankfurt com destino ao Rio passarão a ser noturnos. Atualmente, eles partem da cidade alemã pela manhã e chegam ao aeroporto do Galeão no fim da tarde. No sentido inverso, do Rio para Frankfurt, os voos já ocorrem durante a noite.

"Esse é um grande investimento que estamos fazendo, porque a aeronave, que hoje fica parada cerca de duas horas para voltar ao Brasil, agora ficará cerca de 10 horas em solo, o que representa custos mais altos. Mas estamos fazendo essa mudança porque o brasileiro, de modo geral, gosta de voar à noite", diz Annette.


Sobre a possibilidade de novos voos serem lançados no Brasil até a Copa do Mundo, em 2014, Annette disse que isso dependerá da demanda, mas acredita que, se ela for crescente, talvez possa ser atendida pela troca das aeronaves atuais por outras maiores ao invés da criação de novos voos.

Questionada sobre a possível saída da TAM da Star Alliance, aliança global da qual a Lufthansa também faz parte, Annette preferiu não comentar o assunto. "Temos de esperar a decisão da Latam", limitou-se a dizer. Mas admitiu que hoje essa parceria no Brasil é importante para os clientes da empresa. A Latam, fruto da fusão da TAM com a chilena Lan, ainda não informou oficialmente qual aliança global irá adotar. Hoje, a TAM integra e a Star Alliance e a LAN, a OneWorld.

Annette destacou também a importância do chamado segmento premium - que inclui a primeira classe e a classe executiva - para a companhia alemã, apesar de dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) apontarem que o crescimento mundial do setor está sendo puxado pela classe econômica. Segundo ela, cerca de 55% da receita global da Lufthansa vem do segmento premium.

A executiva assumiu no começo deste mês a diretoria-geral da Lufthansa para o Brasil, em substituição a Albena Janssen, que ocupava a função nos últimos três anos e retornou para a matriz.

Annette é brasileira, trabalha na Lufthansa há 23 anos e nos últimos cinco anos esteve na Argentina, como diretora geral para o mercado argentino e da região, incluindo Chile, Bolívia, Uruguai e Paraguai, tanto para a Lufthansa quanto para a Swiss.

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São Paulo - A partir de 28 de outubro a Lufthansa passará a ter voos diários do Rio de Janeiro para Frankfurt, na Alemanha. Hoje essa rota tem cinco voos por semana. Segundo Annette Täuber, nova diretora-geral da companhia aérea alemã no Brasil, nos últimos 18 meses, considerando esses dois novos voos semanais, a Lufthansa ampliou em 75% a oferta de assentos no mercado brasileiro.

"A ocupação nos nossos voos no Brasil é excelente, supera a média mundial, que é de 84,5% na Lufthansa e de 87,8% na Swiss", disse a executiva, sem revelar os números dos voos com destino ou origem no País. A Lufthansa também controla as empresas aéreas Swiss, Austrian Airlines e Brussels Airlines.

Outra mudança nessa rota é que os voos que saem de Frankfurt com destino ao Rio passarão a ser noturnos. Atualmente, eles partem da cidade alemã pela manhã e chegam ao aeroporto do Galeão no fim da tarde. No sentido inverso, do Rio para Frankfurt, os voos já ocorrem durante a noite.

"Esse é um grande investimento que estamos fazendo, porque a aeronave, que hoje fica parada cerca de duas horas para voltar ao Brasil, agora ficará cerca de 10 horas em solo, o que representa custos mais altos. Mas estamos fazendo essa mudança porque o brasileiro, de modo geral, gosta de voar à noite", diz Annette.


Sobre a possibilidade de novos voos serem lançados no Brasil até a Copa do Mundo, em 2014, Annette disse que isso dependerá da demanda, mas acredita que, se ela for crescente, talvez possa ser atendida pela troca das aeronaves atuais por outras maiores ao invés da criação de novos voos.

Questionada sobre a possível saída da TAM da Star Alliance, aliança global da qual a Lufthansa também faz parte, Annette preferiu não comentar o assunto. "Temos de esperar a decisão da Latam", limitou-se a dizer. Mas admitiu que hoje essa parceria no Brasil é importante para os clientes da empresa. A Latam, fruto da fusão da TAM com a chilena Lan, ainda não informou oficialmente qual aliança global irá adotar. Hoje, a TAM integra e a Star Alliance e a LAN, a OneWorld.

Annette destacou também a importância do chamado segmento premium - que inclui a primeira classe e a classe executiva - para a companhia alemã, apesar de dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) apontarem que o crescimento mundial do setor está sendo puxado pela classe econômica. Segundo ela, cerca de 55% da receita global da Lufthansa vem do segmento premium.

A executiva assumiu no começo deste mês a diretoria-geral da Lufthansa para o Brasil, em substituição a Albena Janssen, que ocupava a função nos últimos três anos e retornou para a matriz.

Annette é brasileira, trabalha na Lufthansa há 23 anos e nos últimos cinco anos esteve na Argentina, como diretora geral para o mercado argentino e da região, incluindo Chile, Bolívia, Uruguai e Paraguai, tanto para a Lufthansa quanto para a Swiss.

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