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Lucro do Citigroup cai 3,2% no 2º tri, mas supera expectativas

Banco informou que a receita de tesouraria encolheu cerca de 7 por cento ante igual período de 2016

Citigroup: receita total do banco aumentou 2 por cento no trimestre encerrado em 30 de junho (Mario Tama/AFP/AFP)
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Reuters

Publicado em 14 de julho de 2017 às 10h43.

O Citigroup , quarto maior banco dos Estados Unidos em ativos, teve um lucro maior que o esperado por analistas no segundo trimestre deste ano, conforme a receita com operações em mercado (trading) superou as expectativas do banco e a carteira de empréstimos cresceu.

A instituição informou que a receita de tesouraria encolheu cerca de 7 por cento ante igual período de 2016, menos que o declínio de 12 por cento projetado pelo diretor financeiro do Citi, John Gerspach, em conferência duas semanas antes do término do trimestre.

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O lucro líquido do banco caiu 3,2 por cento no segundo trimestre, para 3,87 bilhões de dólares, ou 1,28 dólar por ação. A estimativa média de analistas era de 1,21 dólar por ação, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.

Também nesta sexta-feira, o JPMorgan Chase & Co, maior banco dos EUA, reportou alta melhor que a esperada no lucro do segundo trimestre, ajudado pelo crescimento da carteira de crédito, o que amenizou o declínio das operações de trading.

A receita total do Citigroup aumentou 2 por cento no trimestre encerrado em 30 de junho, para 17,9 bilhões de dólares, superando a expectativa de 17,37 bilhões de dólares.

Já a receita obtida com operações de renda fixa caiu 6 por cento, enquanto que com as operações nos mercados acionários encolheram 11 por cento.

No segundo trimestre, os empréstimos cresceram 2 por cento na comparação anual e também em relação ao primeiro trimestre, indicando força nos empréstimos.

As despesas operacionais subiram 1,3 por cento,para 10,51 bilhões de dólares. Mas a relação de custos sobre receita permaneceu em 59 por cento.

O valor contábil tangível por ação cresceu 6 por cento, para 67,32 dólares.

As ações do Citigroup trabalhavam quase estáveis no pré-mercado norte-americano. Até o fechamento de quinta-feira, acumulavam valorização de 12,8 por cento em 2017.

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