Sacos de cimento Votoran, da Votorantim Cimentos: a alavancagem do grupo caiu ao menor nível desde 2011 (Marcos Rosa/VEJA)
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2015 às 11h00.
São Paulo - O conglomerado Votorantim Industrial, que reúne negócios em áreas como siderurgia, cimento e celulose, teve lucro líquido de 608 milhões de reais no segundo trimestre, crescimento de 18 por cento sobre um ano antes.
O desempenho veio com preços melhores de metais em reais, margens maiores com venda de energia e queda de despesas gerais e administrativas em todas as divisões.
"A robustez do resultado se deve principalmente à diversificação do nosso portfólio no que diz respeito à geografia e aos setores em que atuamos", afirmou em nota o diretor presidente da Votorantim Industrial, João Miranda. A receita líquida no segundo trimestre alcançou 7,8 bilhões de reais, 17 por cento acima do faturamento um ano antes.
O grupo registrou de abril a junho uma geração de caixa medida pelo lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de 1,81 bilhão de reais, crescimento de 22 por cento sobre o resultado obtido um ano antes. A margem Ebitda ficou estável em 23 por cento.
A alavancagem do grupo caiu ao menor nível desde 2011, a 2,42 vezes o Ebitda sobre dívida líquida. Um ano antes, o indicador estava em 2,85 vezes.
A posição de caixa no fim de junho era de 7,3 bilhões de reais e a dívida bruta somava 25,3 bilhões de reais. INVESTIMENTOS Nos três meses até junho, os investimentos aumentaram 19 por cento na comparação anual, para 610 milhões de reais, dos quais a maior parte foi para projetos de expansão em cimento.
Segundo o balanço, dos 610 milhões de reais em investimentos, 50 por cento foi destinado a projetos de expansão e desse total 87 por cento foi para cimento, com outros 9 por cento indo para zinco e 3 por cento para níquel.
A empresa citou investimentos na finalização de projetos, especialmente no cimento, que devem entrar em operação até 2016.