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Lucro da Copel sobe 24% em 2010, para R$1 bilhão

A empresa disse que a expansão se deu por conta do aumento de 7,5% de receita de fornecimento de energia elétrica, entre outros motivos

Copel informou que realizou em 2010 investimentos da ordem de 1,027 bilhão de reais, inferiores ao valor previsto, que era de 1,343 bilhão (NANI GOIS)

Copel informou que realizou em 2010 investimentos da ordem de 1,027 bilhão de reais, inferiores ao valor previsto, que era de 1,343 bilhão (NANI GOIS)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2011 às 08h11.

São Paulo - A estatal paranaense de energia Copel divulgou na madrugada desta terça-feira lucro líquido de 1,010 bilhão de reais no fechado de 2010, crescimento de 24,4 por cento sobre o ganho obtido um ano antes.

Se considerados os ajustes decorrentes da adoção do padrão internacional de contabilidade (IFRS), o lucro líquido da companhia foi de 988 milhões de reais em todo o ano passado.

A empresa não informou, no entanto, os números referentes apenas ao quarto trimestre do último ano.

A geração de caixa medida pelo Ebitda - sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação - nos 12 meses de 2010 ficou em 1,476 bilhão reais, queda de 6,8 por cento sobre o ano anterior.

Já a receita líquida totalizou 6,9 bilhões de reais no acumulado de 2010, alta anual de 10,4 por cento.

A Copel atribuiu a expansão no faturamento, principalmente, ao aumento de 7,5 por cento na receita de fornecimento de energia elétrica, ao crescimento de 5,2 por cento no consumo do mercado cativo, à extinção da política de desconto tarifário para consumidores que pagavam as faturas em dia e ao repasse tarifário médio de 2,46 por cento a partir de junho de 2010.

Em todo o ano passado, as despesas operacionais da companhia atingiram 5,968 bilhões de reais, volume 14,6 por cento superior em relação a 2009.

Enquanto isso, a empresa encerrou 2010 com endividamento consoldiado de 1,985 bilhão de reais.

A Copel informou ainda que realizou no último ano investimentos da ordem de 1,027 bilhão de reais, volume inferior ao inicialmente previsto, que era de 1,343 bilhão. Para este ano, o desembolso deve ser de 2,06 bilhões de reais, sendo a maior parcela --933,3 milhões-- destinada à área de distribuição.

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