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Ligado ao PMDB, Marcos Holanda é nomeado presidente do BNB

Holanda foi escolhido após o vice-presidente, Michel Temer, assumir a articulação política e ganhar como missão a distribuição de cargos no segundo escalão


	Banco do Nordeste: sob a gestão de Nelson Antônio de Souza, ligado ao PT, o BNB teve em 2014 o melhor resultado financeiro da instituição
 (Wikimedia Commons)

Banco do Nordeste: sob a gestão de Nelson Antônio de Souza, ligado ao PT, o BNB teve em 2014 o melhor resultado financeiro da instituição (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2015 às 13h29.

Brasília - Aliado do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), o economista Marcos Holanda foi nomeado nesta segunda-feira, 4, presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União.

Holanda é um dos nomes ligados ao PMDB que foi escolhido após o vice-presidente, Michel Temer, assumir a articulação política e ganhar como missão a distribuição de cargos no segundo escalão para pacificar a relação entre o partido e o Palácio do Planalto.

Apesar das críticas que recebeu do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que disse na semana passada que Temer não poderia atuar como um mero "coordenador de RH", a estratégia parece ter dado certo com o líder do PMDB na Casa.

Nas últimas semanas, Eunício tem adotado um tom mais conciliador em relação ao governo. Um exemplo disso é a sua postura em relação ao nome indicado pela presidente Dilma Rousseff para assumir a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF).

Primeiramente avesso ao nome de Luiz Edson Fachin, o peemedebista agora tem ajudado o Palácio a garantir que a indicação seja aprovada pelo Senado.

Professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Holanda foi o coordenador da campanha de Eunício ao governo do Ceará no ano passado.

O líder do PMDB perdeu a disputa para o petista Camilo Santana, que tinha o apoio do grupo dos irmãos Cid e Ciro Gomes.

Após a derrota na eleição estadual, a nomeação de um aliado para um cargo de alcance regional é vista pelo peemedebista como uma forma de não perder a influência no seu Estado natal.

Sob a gestão de Nelson Antônio de Souza, ligado ao PT, o BNB teve em 2014 o melhor resultado financeiro da instituição desde a sua criação, em 1952, com um lucro líquido de R$ 747,4 milhões. Nelson Antônio de Souza foi exonerado nesta segunda, 4, do cargo.

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