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LBR troca presidente em meio a rumor de recuperação judicial

Ex-conselheiro da BRF deve assumir cargo de Marcos Póvoa, que deixou o cargo após assembleia

A LBR é fruto da fusão do laticínio gaúcho Bom Gosto e da Leitbom (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 07h50.

São Paulo - A LBR , maior fabricante de produtos lácteos do país, trocou seu comando nesta quinta-feira em meio a rumores de que pode entrar com pedido de recuperação judicial.

Marcos Póvoa, que assumiu a presidência em julho de 2011, deixou o cargo após a realização da assembleia de acionistas. Em seu lugar, assume o executivoRami Goldfajn, que já foi conselheiro BRF e presidente da processadora de frangos Avipal.

Goldfajnfará parte de uma equipe coordenada pelo executivo Nelson Bastos, ex-presidente da Gradiente, especializado em reestruturações de empresas. Segundo executivos próximos à companhia, a LBR deve entrar com um pedido de recuperação judicial até domingo. A empresa não comenta a informação.



Fabricante da marca Parmalat no Brasil, a LBR foi criada em janeiro de 2011 por meio da fusão do laticínio gaúcho Bom Gosto , fundado pelo empresário Wilson Zanatta, e a Leitbom, empresa que tinha a GP Investments e a Laep , do empresário Marcos Elias, como sócios.

A criação da companhia foi patrocinada pelo BNDES , que realizou um aporte de 700 milhões de reais e se tornou sócio com 30% das ações. Em seus dois anos de existência, a LBR não encerrou ao menos um trimestre com lucro. Com um endividamento crescente e sem gerar caixa a situação financeira da companhia teria se tornado insustentável.

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Goldfajnfará parte de uma equipe coordenada pelo executivo Nelson Bastos, ex-presidente da Gradiente, especializado em reestruturações de empresas. Segundo executivos próximos à companhia, a LBR deve entrar com um pedido de recuperação judicial até domingo. A empresa não comenta a informação.



Fabricante da marca Parmalat no Brasil, a LBR foi criada em janeiro de 2011 por meio da fusão do laticínio gaúcho Bom Gosto , fundado pelo empresário Wilson Zanatta, e a Leitbom, empresa que tinha a GP Investments e a Laep , do empresário Marcos Elias, como sócios.

A criação da companhia foi patrocinada pelo BNDES , que realizou um aporte de 700 milhões de reais e se tornou sócio com 30% das ações. Em seus dois anos de existência, a LBR não encerrou ao menos um trimestre com lucro. Com um endividamento crescente e sem gerar caixa a situação financeira da companhia teria se tornado insustentável.

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